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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Air France indenizará artista maranhense por extravio de obras



A empresa Air France foi condenada a pagar indenização de R$ 50 mil, por danos morais, e de R$ 14.788,80, por danos materiais, à artista plástica maranhense Fernanda Costa. Ananda, como é mais conhecida, teve nove de 26 telas suas extraviadas durante viagem à Grécia, a convite do governo brasileiro, para expor, em Atenas, quadros de sua coleção “Amazônia Sagrada”, em 2008.

 A decisão da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) reformou sentença de primeira instância, que havia estabelecido o mesmo valor para indenização por danos materiais, porém de R$ 10 mil, por danos morais. Os desembargadores, por unanimidade, atenderam em parte ao recurso da artista plástica, que havia pedido majoração para R$ 150 mil, por danos morais, e R$ 50 mil, pelos materiais.

180GRAUS

As 15 piores companhias aéreas do mundo, segundo ranking internacional

 

O site de negócios Business Insider elegeu as piores companhias aéreas do mundo para fazer uma viagem longa em classe econômica.
 Para tanto, usou opiniões de usuários e avaliações de itens como conforto da poltrona, entretenimento a bordo, limpeza e condições da cabine, qualidade das refeições e eficiência dos serviços.

Todos os dados foram tirados do ranking Skytrax, uma espécie de "Oscar" da aviação. Cada companhia recebeu uma nota de zero a cem. Confira a seguir as piores:


 
1º LUGAR: TURKMENISTAN AIRLINES, NOTA 30,8 

- O primeiro lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o Business Insider, ficou com a empresa do Turcomenistão, país da Ásia central. A companhia é a primeira de um país da ex-URSS a usar aeronaves Boeing e a ter todos os pilotos de voos internacionais treinados no Ocidente. Recebeu notas ruins para serviço de entretenimento a bordo, conforto das poltronas, eficiência dos serviços, resposta dos funcionários a pedidos dos passageiros, e habilidade dos funcionários com idiomas estrangeiros.

 

2º LUGAR: SUDAN AIRWAYS, NOTA 33,3 

- Para quem vai viajar na classe econômica, a segunda pior companhia aérea do mundo é a Sudan Airways, segundo levantamento do Business Insider. Só recebeu uma nota razoável pelo conforto das poltronas, mas foi mal em todas os demais itens avaliados. A empresa opera voos dentro do Sudão, na África e no Oriente Médio, e está banida da União Europeia






  3º LUGAR: UKRAINE INTERNATIONAL AIRLINE, NOTA 36,3
 - A companhia da Ucrânia, com sede em Kiev, opera voos para mais de 60 destinos na Europa, Oriente Médio e Ásia. Recebeu boa avaliações de passageiros, mas foi muito mal em itens como limpeza e segurança. Foi em seus aviões que o papa João Paulo 2º viajou pela Ucrânia



  4º LUGAR: UZBEKISTAN AIRWAYS, NOTA 37,5

 - Desde o seu primeiro voo, em 1992, a Uzbekistan Airways teve três acidentes fatais, com um total de 54 mortos. A companhia do Uzbequistão recebeu nota baixa pelo serviço de entretenimento em voo, qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros) e resposta dos funcionários a pedidos de passageiros


  5º LUGAR: AIR KORYO, NOTA 39,2
 - Os voos da companhia aérea estatal da Coreia do Norte receberam uma baixa avaliação dos passageiros por motivos compreensíveis: as viagens incluem "música de marcha revolucionária" e os alimentos são descritos nos cardápios dos voos como "comestíveis" -e só. A empresa tenta atualizar sua velha frota, e deve comprar novos aviões da Rússia devido a sanções dos EUA e da União Europeia


  6º LUGAR: BULGARIA AIR, NOTA 41,8

 - Fundada em 2002, tem sede fora da capital búlgara, Sófia, e uma frota de 18 aviões. Recentemente passou a operar voos de baixo custo para Amsterdam, o que deve facilitar a conexão com EUA, Canadá e o restante da Europa. Sua nota baixa se deve à qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros), eficiência dos serviços e dificuldade dos funcionários em falar outros idiomas





  7º LUGAR: ROSSIYA AIRLINES, NOTA 42,7

 - Com sede em São Petersburgo, na Rússia, a empresa renovou recentemente sua frota, formada principalmente por aeronaves da Airbus, mas também com alguns modelos da Boeing e de fabricação russa. Em 2010, fundiu-se com a Aeroflot


  8º LUGAR: ICELAND EXPRESS, NOTA 42,8

 - A companhia aérea de baixo custo conecta a capital da Islândia (Reykjavík) a cidades europeias e a Boston, nos EUA. Sua pequena frota é composta por dois Airbus A320. A empresa foi mal avaliada devido ao serviço de refeições, falta de equipe a bordo e assistência durante o embarque. Em outubro de 2012, foi comprada pela polonesa WOW Airlines



  9º LUGAR: TAJIK AIR, NOTA 43,3

 - Criada em 1923, a empresa nacional do Tadjiquistão foi mal avaliada por não oferecer conforto nos voos, nem uma boa interação dos tripulantes com os passageiros. O último acidente fatal envolvendo a companhia aconteceu em 1997, quando os 79 passageiros e seis de sete tripulantes morreram em um voo que acontecia entre o Tajiquistão e os Emirados Árabes. Dois acidentes em 1993 deixaram mais de 120 mortos


   10º LUGAR: SYRIAN AIR, NOTA 44,8
 - A empresa reduziu muito a quantidade de voos desde o início dos conflitos no país, devido a sanções impostas pela União Europeia. Em 2012, um de seus aviões bateu em um helicóptero militar, voando sobre Damasco. O avião, com 200 a bordo, pousou em segurança, mas o helicóptero ficou destruído



  11º LUGAR: SPIRIT, NOTA 45 

- A empresa tem voos nos EUA, Caribe, Bahamas e América Latina e se define como "de ultra baixo custo". Segundo a Business Insider, a companhia é conhecida por cobrar taxas absurdas por serviços adicionais e por sua política de não pagar nenhum tipo de reembolso



12/13º LUGAR: PEGASUS AIRLINE, NOTA 45,8 (EMPATE)

 - A empresa de aviação de baixo custo é também a segunda maior companhia aérea da Turquia. Não conseguiu nenhuma avaliação acima de três estrelas, mas o cenário pode melhorar: a empresa se prepara para abrir capital na Turquia, pretende criar novas rotas para Doha e Atenas e adquirir aviões da Airbus para complementar sua frota de Boeings

 

12/13º LUGAR: TAAG LINHAS AÉREAS DE ANGOLA, NOTA 45,8 (EMPATE)

 - A empresa angolana já chegou a ser completamente banida do espaço aéreo europeu e, durante esse período, "alugou" aviões (com equipe e seguro) da South African Airlines para manter seus voos de longa distância. A decisão já foi parcialmente suspensa. Anunciou recentemente que pretende aumentar o número de voos para Cuba e Zimbábue. Os passageiros ouvidos pela pesquisa deram para a empresa nota 3,5, de um total de 10


14º LUGAR: ROYAL AIR MAROC, NOTA 46,5

 - A maior companhia aérea do Marrocos opera apenas com aeronaves da Boeing. A empresa tem um acordo com a União Europeia, o que ajuda a levar turistas para o país. Sua avaliação ruim se deve, principalmente, à falta de presença de tripulantes durante os voos


 
15º LUGAR: NEPAL AIRLINES, NOTA 46,7

 - Os pontos fracos da companhia aérea, segundo o levantamento, são as refeições e o atendimento dos funcionários para as solicitações dos passageiros. Além disso, o histórico da companhia é um pouco incomum: a empresa confirmou ter sacrificado dois bodes, em 2007, para agradar a um deus hindu após uma série de problemas técnicos em suas aeronaves

 UOL



John Travolta é piloto de testes de novo rival para Embraer

challenger350 Travolta
A Bombardier anunciou nesta terça-feira a expansão de sua linha com o novo Challenger 350.

O lançamento do novo modelo foi feito na conferência europeia de aviação (Ebace) e contou com a presença do ator americano John Travolta, que também foi piloto de testes para a marca. O avião da principal rival da Embraer no mercado de jatos executivos deve chegar ao mercado em 2014 – mesmo ano em que a fabricante brasileira lança o Legacy 500.


Impulsionado por turbinas Honeywell, o 350 Challenger tem autonomia para voar até 5,9 mil quilômetros com oito passageiros e é capaz de decolar e subir diretamente para uma altitude operacional de 13,1 mil metros. Travolta, que também é piloto e possui jatos particulares, disse que se sentiu como um “astronauta” testando o modelo.


O Legacy 500 tem tecnologia de comandos de voo totalmente eletrônicos fly-by-wire, com autonomia de 5.556 quilômetros e altitude de 13,7 mil. A Embraer é a atual líder no mercado de jatos regionais, e terceira maior de aviação comercial, atrá de Airbus e Boeing. Mas a canadense Bombardier tenta se recuperar e manter sua influência nos Estados Unidos, onde a Embraer agora tem uma fábrica.

Crise
challenger 350


Líderes da indústria multibilionária de aviação executiva vêem sinais de recuperação depois de quatro anos de recessão, mas apelaram aos governos para facilitar o caminho à frente, cortando impostos e burocracia. O pedido foi lançado por executivos da Europa e da América do Norte, antes da abertura da conferência Ebace. O evento se encerra na quinta-feira.


“Os sinais são encorajadores”, disse o presidente-executivo da North American Business Aviation Association (NBAA), Ed Bolen. “Nós estamos vendo progresso em todos os setores, mas está muito frágil”. “O ambiente de dificuldades se arrasta. O tráfego ainda não se recuperou para níveis confortáveis, enquanto uma recuperação da indústria é prejudicada por algumas medidas políticas do governo”, disse o presidente-executivo da EBAA, grupo europeu industrial, Fabio Gamba.

O segmento expandiu-se com o aumento da economia mundial e do comércio internacional durante a década antes da crise financeira de 2008-2009, mas depois sofreu uma queda constante nas vendas, entregas de aeronaves e voos.
poder aéreo

Bibafly... Conectando Tripulações



http://www.bibafly.com/img/logobibafly2.pngA rede social ,sediada na Espanha ,voltada para Pilotos,Tripulantes e profissionais da aviação permite aos seus usuários criar uma agenda e gerir o seu tempo de lazer, como também comunicar-se com os outros membros de sua tripulação e outras tripulações e assim compartilhar dicas, agendas e recomendar restaurantes, eventos, shows, bares e etc.
  
 O aplicativo, atualmente disponível para dispositivos Apple (Android a caminho) destaca também promoções especiais com seus patrocinadores e  parceria com a Pigafe para oferecer passeios pelas cidades e dividir experiências.

Os usuários podem definir as configurações de privacidade ou ainda escolher o que e com quem eles querem compartilhar.




Presidente da Infraero nega atraso em obras em aeroportos


Pela manhã, o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, falou sobre atrasos em muitas obras de aeroportos operados pela Infraero.

 

Infraero
"Eu não diria que elas estão atrasadas, elas estiveram atrasadas no passado, mas todas foram recuperadas dentro de um processo técnico, dentro de novas estruturas", afirmou Gustavo do Vale
Brasília - O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antônio Gustavo Matos do Vale, informou nesta quarta-feira, 22, que as obras de infraestrutura em aeroportos operados pela empresa não estão atrasadas.


Pela manhã, o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, falou sobre atrasos em muitas obras de aeroportos operados pela Infraero. "A questão desse atraso é de natureza técnica. Não é de gestão", advertiu o ministro mais cedo.

"Eu não diria que elas estão atrasadas, elas estiveram atrasadas no passado, mas todas foram recuperadas dentro de um processo técnico, dentro de novas estruturas", afirmou Gustavo do Vale. Segundo ele, a empresa firmou um contrato com a Universidade de São Paulo (USP) e foram refeitos todos os cronogramas que existiam no passado.

O presidente da Infraero informou que apenas o aeroporto de Porto Alegre (RS) apresenta atrasos, mas afirmou que a ampliação não é fundamental para a Copa do Mundo. Segundo ele, o cronograma de obras essenciais que vai terminar mais próximo da competição é o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, que deve ficar pronto em abril de 2014.

"Não há chance de acabar fora do prazo. Nós não temos 'plano B'. Tem que dar certo e vai dar", afirmou Gustavo do Vale, que participou de seminário sobre aviação civil na Câmara dos Deputados.
EXAME

 

7 fatos que você precisa saber sobre promoções de passagens aéreas



Feirão de passagens aéreas com 90% de desconto. Você corre no site da companhia, pesquisa diversas vezes e só encontra preços de passagens bem parecidos com os praticados normalmente. Você se sente imediatamente enganado e jura nunca mais cair nessa “pegadinha”. Até que se depara com uma outra promoção e consegue mesmo achar uma passagem por apenas R$ 19,90, exceto que esse preço é só o de ida, a volta está sei lá quantas vezes mais cara. E aí, será que você está fazendo algo de errado ou realmente não existe promoção boa?
Confira a seguir 7 coisas que você tem que saber para aproveitar promoções:



Prazo da compra

É a primeira coisa com a qual você deve se preocupar. Promoções nacionais geralmente começam na sexta-feira à noite e vão até as 6h00 da manhã da próxima segunda. 9h00 já é tarde demais. Pode ser que algumas promoções acabem valendo por mais tempo que o anunciado, mas para pagar barato mesmo, melhor se certificar de que a promoção está ativa.

Período de voo

A maioria das promoções de passagens aéreas possui regras que vão além do prazo de compra. Por exemplo, as companhias geralmente determinam um período de tempo no qual você pode viajar por aquele preço. Ou seja, o desconto só é concedido para voos realizados em determinadas datas. Muitas pessoas acabam procurando por voos fora desse intervalo por desconhecimento ou descuido. É óbvio que às vezes as pessoas precisam ou querem viajar em determinada época, e não tem nenhuma promoção. Mas se você puder viajar em qualquer data, vale a pena ver certinho qual o período da oferta, para aproveitá-la. Algumas vezes a data de ida e volta precisam estar neste período, outras vezes apenas a ida ou a volta. Leia atentamente essas regras.

Número de assentos

Dos mais de 200 lugares de um voo, quantos você acha que estão à venda com 90% de desconto? Provavelmente, nem 10% dos lugares. Por isso, se você não comprar logo sua passagem, não deve conseguir um daqueles 2 ou 3 assentos promocionais no voo que deseja. Outros (poucos) lugares terão um desconto um pouco menor e a maioria dos lugares estará praticamente com o preço normal – daí a dificuldade de se conseguir o menor preço informado na promoção. Se é um feirão de passagens nacionais, pesquisar no sábado de tarde já que pode significar dar um adeus aos lugares mais baratos.

Antecedência da compra

Promoções geralmente englobam um intervalo grande para a realização dos voos, e tecnicamente você pode voar em qualquer um desses dias. Mas a probabilidade de você encontrar um bom desconto nas passagens com datas mais próximas do final da promoção são muito maiores. Fora de promoções, já é mais fácil conseguir um bom preço em passagens quanto maior a antecedência com que você a compra (30 a 60 dias é uma antecedência boa – nem tão perto, nem tão longe). Então, experimente fazer essa comparação mesmo durante grandes ofertas.

Dia da semana

Todo mundo quer viajar na sexta a noite e voltar no domingo a noite ou na segunda pela manhã, certo? Justamente por isso, as passagens nestes horários são as mais caras. Quem quer o melhor preço, MESMO durante promoções, deve buscar trechos às terças, quartas, quintas ou sábado. Terça-feira geralmente tem a melhor oferta.

Permanência mínima no destino

Muitas promoções exigem que o cliente fique duas ou três noites no destino, ou uma noite de sábado (o que complica conseguir o melhor desconto). Muitos não conseguem um preço promocional se houver a obrigatoriedade de passar três noites no destino. Um detalhe bobo, mas que faz toda a diferença. Não adianta nem procurar passagens se você não puder permanecer o tempo exigido de viagem.

Compra do trecho de ida e volta

A maioria das promoções de passagens aéreas exige a compra da passagem de ida e volta. Não custa procurar pelo trecho que você deseja nem que seja só a ida, mas temos que dizer a verdade: é muito mais provável conseguir um desconto se você for fazer os dois trechos.

CONCLUSÃO: leia as letras miúdas Todas essas dicas atentam para o mesmo problema: muitos passageiros não estão cientes das regras da promoção, e acabam não fazendo a pesquisa correta para conseguir o desconto esperado. Certifique-se da vigência da promoção, do período de viagem, da permanência mínima no destino e da obrigatoriedade da compra do trecho de volta. Lembre-se também de que as poucas passagens promocionais já podem ter se esgotado – chegar primeiro, neste caso, importa e muito. Horários menos atrativos sempre tem uma chance maior de ainda estarem disponíveis. Dias de semana e antecedência da compra também aumentam suas chances. Boa sorte!

PASSAGEM EM PROMOÇÃO

Investigações revelam causas do acidente com AMX na divisa SC – RS

A-1 reabastece em voo na operação Ágata 6 - foto CB Silva Lopes - FAB

Linha de transmissão não constava no plano de voo


A Central de Jornalismo da Rádio Catarinense de Joaçaba teve acesso nesta quarta-feira (22) à informações preliminares que revelam as causas do acidente envolvendo um Caça da Força Aérea Brasileira no lago da Usina de Machadinho. O acidente aconteceu no dia 07 de dezembro do ano passado resultando na morte de um piloto.

Falha humana ou técnica? O que teria causado o acidente que resultou na queda do Caça AMX no lago da Usina Hidrelétrica de Machadinho? A aeronave, pilotada pelo capitão André Ricardo Halmenschlager, 33 anos, caiu no final do ano passado após colisão com cabos de transmissão de energia. Por se tratar de um assunto militar as informações estavam sendo mantidas de forma sigilosa pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) por se tratar de segurança nacional.

Depois de muitas ligações e contatos por e-mail, a Rádio Catarinense conseguiu romper a barreira, buscando respostas para as perguntas que envolvem o acidente.De forma exclusiva, o comandante da Base Aérea DE Santa Maria (RS) Coronel Davi Almeida Alcoforado, antecipou resultados da investigação, revelando detalhes que mostram o que teria acontecido naquela manhã fatídica de dezembro, envolvendo um dos pilotos mais experientes da base.

O relatório da investigação, que será encaminhado ao CENIPA, apontou que ao contrário do que se imaginava inicialmente, e das inúmeras especulações em razão de relato de testemunhas, o Caça AMX, não apresentou problemas mecânicos nos motores ou comandos. “Todos os comandos estavam normais, o que foi analisado neste caso é a questão do sensor que era ultrapassado e que exigiu que o piloto voasse numa altitude baixa para conseguir captar as imagens em alta resolução”.

Piloto foi surpreendido

A investigação constatou que a linha de transmissão, no trajeto do Caça, não constava na carta aeronáutica que fazia parte do plano de voo. Na posição que ela fica as imagens de alta resolução dos satélites não conseguem identifica-la. Ou seja, para o piloto a linha não exista naquele local. Capitão André, que estava numa missão de reconhecimento da região e captando imagens, foi surpreendido. A conclusão se chegou após testes realizados com helicópteros que mostraram que era praticamente impossível identificar a linha pelo campo de visão do piloto. “A linha era balizada, tinha as bolas sinalizadoras, mas fizemos várias corridas com helicóptero, tentando aproximar o chamado eixo-de- vizada, e naquele dia havia, de acordo com a posição do sol, um baixo contrataste que prejudicou o piloto” disse o Coronel da Base Aérea.

Barulhos estranhos

Questionado sobre relatos de testemunhas que afirmaram que o Caça sobrevoava a região em baixa altitude, com barulhos estranhos e com sinais de fumaça saindo das turbinas, o Coronel DAVI disse que em caso de acidentes é normal estes comentários. Ele reafirmou que a investigação não encontrou problemas técnicos na aeronave.

Baixa altitude

O voo em baixa altitude tinha um objetivo. Fotografar a região, sendo que um dos pontos era a balsa,o que explica o fato do Caça ter passado muito próximo da embarcação. Na época chegou ser sugerido que o mesmo estava com problemas mecânicos

Piloto ejetou

Outra conclusão, que fará parte do relatório que será encaminhado ao CENIPA em Brasília, órgão que investiga acidentes aéreos em todo Brasil, é que o piloto tentou se salvar. Conforme apurado pela Rádio Catarinense, no local do acidente, capitão André acionou o alavanca de ejeção. Em razão da baixa altitude e das condições, pós colisão, ele acabou sendo arremessado contra as árvores.

Novo sensor

Para evitar problemas futuros, da mesma natureza, os Caças AMX da Base Aérea de Santa Maria, terão os sensores de captação de imagens substituídos. Coronel Davi de Almeida Alcoforado informou que providências já estão sendo tomadas para aquisição dos novos componentes. Com a nova tecnologia, os pilotos não precisarão mais realizar voos rasantes ou em baixa altitude para fazer o trabalho de mapeamento.
FONTE: Rádio Catarinense
PODER AÉREO

Anac não pode exigir certidão para renovar serviço


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não pode exigir apresentação de certidões negativas de débito perante o INSS, FGTS e Fazenda Nacional de empresa de táxi aéreo que busca renovar autorização do serviço. A decisão é da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

De acordo com o relator do caso, juiz federal convocado Carlos Eduardo Castro Martins a condição de regularidade adotada pela Anac vai além de seu poder regulamentar. Para o juiz, a agência criou obrigação que não guarda pertinência nem com a lei que a fundamenta (artigos 217 e 218 da Lei 7.565/86), nem com qualquer outro diploma legal constante do ordenamento jurídico.

“Ora, não se pode perder de perspectiva que o legítimo exercício do poder regulamentar somente se dá secundum legem, ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta impuser”, destacou.

Segundo Martins, não incidem na hipótese da Anac nem mesmo as Leis 8.212/91 e 8.036/90 (que dispõem, respectivamente, sobre a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), pois não trazem qualquer previsão que contemple a exigência de certidão negativa para a autorização sob enfoque.

O relator ainda apresentou vários precedentes jurisprudenciais do TRF-1, que corroboram seu entendimento. Os demais magistrados da 5ª Turma o acompanharam, de maneira que a empresa de táxi aéreo está desobrigada de apresentar as certidões negativas de débito para o processo de renovação do serviço.

A Anac recorreu ao TRF depois que a empresa obteve concessão de segurança na primeira instância, em Brasília, para renovar a autorização da prestação do transporte aéreo independentemente da apresentação das certidões negativas de débito.

O juiz entendeu que a comprovação de regularidade fiscal e parafiscal junto ao Poder Público não está prevista prevista no Código Brasileiro de Aeronáutica, aprovado pela Lei 7.565/86. Por esse motivo, concedeu a segurança, eximindo a impetrante de tal exigência para a renovação de sua autorização de funcionamento no ramo de táxi aéreo.

Ao recorrer ao TRF, a Anac argumentou que a “regularidade fiscal está em conformidade com o princípio da legalidade, na medida em que compete à Agência zelar para que as empresas de prestação de serviços aéreos mantenham regularidade com suas obrigações fiscais e previdenciárias”.

Segundo a Anac, “embora o Código Brasileiro de Aeronáutica não trate explicitamente de tal exigência, preceitua, em seu artigo 183, que as autorizações serão regulamentadas pelo Poder Executivo”, o que foi feito mediante a edição da Portaria 190/GC/5/2001. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.
CONJUR

Cidade aeroporto é aposta do Vetor Norte

Quando os voos comerciais foram transferidos do aeroporto da Pampulha para o de Confins, poucos poderiam vislumbrar a importância da mudança para o desenvolvimento do Vetor Norte. A construção da Linha Verde, a atração de voos nacionais e internacionais e uma série de projetos fazem parte da implantação do conceito de aerotrópolis (cidade-aeroporto) na região. Apesar de pouco conhecido, o projeto é a promessa para diversificação da economia do estado e de crescimento do entorno da região para atrair empresas de setores estratégicos.


Estudo elaborado pelo norte-americano John Kassarda, em 2004, definiu 36 pontos a serem priorizados pelo governo de Minas para que o projeto decolasse. Entre outros, à época era preciso a construção de uma via rápida e a busca por voos para o desenvolvimento. Mas falta muito a ser feito para o projeto, principalmente para que o aeroporto sirva de vetor para novas empresas, devido à facilidade logística e áreas de livre negócio.

Em palestra sobre o tema, o superintendente de Projetos Especiais do governo de Minas, Danilo Colares Moreira, disse que o projeto está em implantação, mas os resultados devem ser mais efetivos com a concessão do aeroporto, dada a agilidade da iniciativa privada diante da burocracia do poder público. “O aeroporto é a peça mais importante. Tínhamos que ordená-lo primeiro e agora partimos para outra etapa”, comenta Moreira. A avaliação é que a implantação do polo aeronáutico em Lagoa Santa e até mesmo a construção da Six Semicondutres, em Ribeirão das Neves, facilitarão a atração de empresas para o entorno.

Concorrência
O consultor do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de Minas Gerais (Sinaenco-MG) Jorge Hori é que Minas precisa divulgar melhor o projeto para evitar que vizinhos interessados nessas empresas se antecipem e fechem acordos. Para ele, BH é a cidade brasileira com melhores condições para desenvolvimento do projeto, dada a disponibilidade de áreas nas proximidades do aeroporto e o baixo custo do terreno. Em Brasília e Campinas, concorrentes diretos, o fator complica a instalação de indústrias nos arredores. “Não é um projeto urbanístico e, sim, econômico, de atração de investimentos. É preciso desenvolver competência para atrair os investimentos”, afirma Hori.

EM.COM.BR