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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Companhias aéreas revêem em baixa lucros para 2013


O arrefecimento no desempenho do mercado na Ásia obrigou as companhias aéreas a reverem os lucros para este ano.

Em 2013, a indústria da aviação prevê fechar com lucros de 11,7 mil milhões de dólares (8,6 mil milhões de dólares), menos 8% do que a estimativa inicial, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA).

A associação que reúne as 200 principais companhias aéreas explicou que a revisão em baixa dos lucros em mil milhões de dólares também se deve ao aumento do preço do petróleo, devido à crise na Síria. "A indústria não está a responder tão rapidamente como esperávamos", disse o director-geral da IATA, Tony Tyler, em conferência telefónica. Contudo, apesar deste decréscimo face às primeiras previsões, os números reflectem um aumento face aos lucros de 7,4 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) registados no ano passado. As receitas atingirão os 708 mil milhões de dólares (523 mil milhões de euros).

Quanto ao próximo ano, Tony Tyler refere que os lucros na indústria da aviação deverão aumentar para os 16,4 mil milhões de dólares (12,1 mil milhões de euros), com as receitas a atingirem os 743 mil milhões de dólares (549 mil milhões de euros). Este crescimento dever-se-á à expectativa de um incremento no negócio e da confiança dos consumidores. No entanto, a IATA continua a alertar para a possibilidade de um aumento do preço do "jet fuel", combustível para aviões, poder alterar esta previsão.

E se por um lado, o desempenho das companhias aéreas dos mercados emergentes, como a China ou o Brasil, estão aquém das expectativas, na Europa observa-se uma recuperação. Em 2013, as transportadoras aéreas da Europa deverão atingir lucros de 1,7 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), mais 100 milhões de dólares face às previsões iniciais. Todavia, a margem continua a ser das mais baixas, situando-se nos 1,3%, enquanto a média é de 3,2%.  A IATA refere ainda que as companhias aéreas que estão a explorar linhas de longo curso estão a progredir de uma forma mais eficiente quando comparadas com as que estão dependentes do tráfego intra-europeu. 
JORNAL DE NEGÓCIOS

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