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domingo, 26 de maio de 2013

TAM some com equipamentos do Dead Kennedys



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O extravio de bagagens não é algo tão raro assim nas companhias aéreas brasileiras. A facilidade com que tais empresas ficam livres de punições mais severas também é frequente, o que mostra o descaso das aéreas com seu consumidor final e com os rigores da lei.

Um dos casos mais recentes e notórios foi o ‘sumiço’ de equipamentos e bagagens de membros da banda Dead Kennedys, que esteve no Brasil em abril para uma série de shows em Curitiba, Americana, Recife e São Paulo e voou exclusivamente pela TAM durante sua estadia no país.

Klaus Flouride e o baixo extraviado pela TAM. Imagem | David GreenfieldO baixista Klaus Flouride perdeu um baixo de 40 anos, que usava desde 1978 em praticamente todos os shows da banda. O guitarrista também teve seu instrumento extraviado, bem como outros tipos de bagagem, o que fez com que a banda precisasse emprestar instrumentos das outras bandas que estavam em turnê com os Dead Kennedys.

A TAM informa que realizou todos os esforços possíveis para localizar a bagagem da banda e está em contato com os clientes em busca de uma solução para o caso, muito embora o baixista afirme, em entrevista exclusiva para o portal Consumidor Moderno, que a empresa tem lidado com o caso de forma rasa. “Neste momento estamos em uma situação delicada com a TAM. Eles tem mantido contato esporádico conosco, mas ainda não localizaram nem nossos instrumentos ou a bagagem do nosso empresário. Ainda estamos tentando fazer com que eles (a TAM) nos ajude a localizar nossos instrumentos por meio do seu sistema, ao invés de tentar processá-los pela perda de nossas coisas”, afirma o baixista da banda, que espera que, como não havia apenas instrumentos, mas também bagagem comum, o caso não tenha sido de roubo, já que eles não teriam como saber o valor do que estava neste carregamento.

A empresa reforça que, em caso de violação, danos, extravio ou qualquer anormalidade com a bagagem, o passageiro deve procurar um de seus funcionários antes de deixar a sala de desembarque. Esse funcionário registra a ocorrência no Relatório de Irregularidade de Bagagem (RIB) e fornece cópia desse documento ao passageiro.

De acordo com Portaria 676 da Agência nacional de Aviação Civil (ANAC), a companhia tem 30 dias para realizar as buscas pela bagagem extraviada e, caso a bagagem não seja encontrada, deve enviar a proposta de indenização para o passageiro a partir do 31º dia.
A indenização da mala do cliente é baseada em legislações vigentes, de acordo com a viagem: nas domésticas, o código vigente é o CBA (Código Brasileiro da Aeronáutica), nas internacionais, o que vale é a Convenção de Montreal.

Klaus Flouride explica que a equipe da banda está pressionando a empresa por uma solução do caso, mas não quer criar atrito para que eles ‘joguem o caso fora’ por tão pouco, de acordo com o que está no verso de suas passagens.

O Procon lembra que a companhia aérea é responsável por sua bagagem desde o momento do check-in, o que permite a indenização caso haja algum dano ou extravio. Se preferir, é possível fazer uma declaração de valores da bagagem despachada. É permitido à empresa aérea conferir o conteúdo da embalagem e cobrar um adicional sobre o valor declarado. Evite transportar bens de alto valor na bagagem despachada.

DROP MUSIC

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