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terça-feira, 3 de julho de 2012

Passageiros e tripulantes impedem sequestro de avião na China, diz governo

Passageiros e tripulantes frustraram uma tentativa de seis pessoas de sequestrar um avião comercial que sobrevoava a região autônoma chinesa de Xinjiang, no oeste da China, disseram autoridades locais nesta sexta-feira.
Depois de dez minutos do início do voo da empresa Tianjin Airlines às 12h25 locais (1h45 de Brasília) entre as cidades de Hotan e Urumqi, a capital regional, os seis supostos sequestradores a bordo do avião tentaram tomar seu controle "por meio de violência", indicou um policial provincial em um comunicado.
Os passageiros e os tripulantes conseguiram render os supostos sequestradores. Segundo a agência estatal Xinhua (Nova China), dois guardas a bordo do avião ficaram gravemente feridos na luta contra os sequestradores, enquanto um comissário de bordo e sete passageiros sofreram ferimentos leves.
Ligações para a polícia e o governo regional de Xinjiang não foram atendidas. Depois da ação contra os supostos sequestradores, o avião voltou para Hotan, área turbulenta de grande presença da etnia muçulmana uigur e assolada nos últimos tempos pela violência separatista.
Do tamanho da Europa Ocidental, a região de Xinjiang é povoada por uigures e outras etnias muçulmanas há séculos e, segundo o governo chinês, nela operam grupos separatistas e terroristas que reivindicam a independência da zona.
Assim que a aeronave pousou, a polícia levou os suspeitos sob custódia. Autoridades disseram que o caso está sendo investigado. Eles não revelaram imeadiatamente a identidade dos seis detidos.
Em março de 2008, autoridades chinesas relataram ter impedido um plano de uma mulher uigur de derrubar um avião procedente de Xinjiang, onde a vigilância aeroportuária supostamente é muito rigorosa.
O governo, temeroso de qualquer ameaça à estabilidade do país ou ao controle do Partido Comunista, costuma acusar grupos separatistas e extremistas religiosos de Xinjiang por ataques a policiais e outros alvos governamentais.
Em setembro, tribunais da província sentenciaram à morte quatro envolvidos em incidentes que aconteceram meses antes em duas cidades - incluindo Hotan -, nos quais 32 pessoas morreram. O governo disse que os responsáveis por esses ataques eram radicais islâmicos que pretendiam transformar Xinjiang em um Estado independente chamado Turquistão Oriental.
*Com Reuters e EFE

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