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sexta-feira, 16 de março de 2012

Líderes da aviação debatem o turismo latino-americano - Pernamb



Líderes da aviação brasileira se reuniram na tarde desta quarta-feira (14/03), no último dia do 10º Fórum PANROTAS, em São Paulo. Marco Antonio Bologna (presidente da TAM), Constantino de Oliveira Jr. (Chief Executive Officer da Gol Linhas Aéreas), José Efromovich (presidente da Avianca Brasil) e Mariano Recalde (presidente da Aerolíneas Argentinas) debateram o panorama aéreo latino-americano, sem, claro, vangloriar suas próprias companhias.

Segundo Marco Antonio, os 43 países que compõem a América Latina representam 8% da população de 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta, hoje. Para os que transitam no tráfego aéreo, a aviação latino-americana é responsável por 5% da fatia global, contribuindo para os 7% do PIB mundial. "É fato que somos um continente de oportunidades, com um mercado em expansão. E, diferente de anos atrás, podemos dizer que temos um cenário saudável quanto às companhias aéreas", afirmou.

De acordo com Constantino Jr., esse estímulo da economia deve se transformar em benefício para a população. "A perspectiva de crescimento econômico para a América Latina é acima da média. Devemos refletir esse quadro em serviços de qualidade. Governos e companhias precisam dialogar". "Não há como negar que a América Latina é a bola da vez, já que a Europa passa por um momento complicado", fez questão de complementar José Efromovich.

Mas nem só de otimismo se fez o encontro. A falta de um política consistente de acessibilidade, a inclusão da nova classe C como cliente em potencial e a delicada relação entre companhias aéreas e agências de viagem foram tópicos que puseram os líderes contra a parede.

"Temos um passado que não pensava em incluir deficientes físicos para deixar para trás. Nos comprometemos a tornar o turismo acessível a todos os públicos", disse José Efromovich, sem deixar de fazer a mea culpa. "Mas temos de ver que a falta de acessibilidade está presente em vários outros setores da sociedade", tangenciou. O argentino Mariano Recalde reiterou: "A Argentina passa pela mesma situação. É um problema cultural que atinge às minorias".

Se há outro ponto em comum entre Brasil, Argentina e outros destinos latino-americanos é a questão da infraestrutura insuficiente, segundo Marco Antonio. "Nossos aeroportos precisam comportar os clientes a mais que estão recebendo. Vemos esse problema em todos os países". Não que essa similaridade seja positiva, mas reconhecê-la talvez seja o primeiro passo para modificá-la.

Por Guilherme Carréra, de São Paulo

pernambuco.com

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