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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ethiopian Airlines adquire dez aeronaves de treinamento e um simulador de voo

Concepção artística de uma aeronave Diamond DA40NG nas cores da Ethiopian Airlines. (Foto: Diamond Aircraft)

A Diamond Aircraft Industries GmbH da Áustria anunciou que assinou um acordo de compra com a Ethiopian Airlines para dez aeronaves de treinamento DA40NG e um simulador de voo. As aeronaves serão equipadas com os novos motores Austro Engine AE300, os quais operam com combustível JetA1 (querosene). As aeronaves DA40NG representam a mais recente geração de aeronaves, feitas com material composto e equipadas com os mais modernos sistemas de aviônicos.

Após avaliações feitas pelos técnicos da Ethiopian na unidade da Diamond na Áustria, e os testes de voo feitos em Addis Ababa, essas aeronaves provaram ser as mais eficientes, com um sistema de consumo de combustível adequado para o treinamento dos pilotos nas altas temperaturas e grandes altitudes do leste africano.

O CEO da Ethiopian Airlines, Girma Wake, e o CEO da Diamond Aircraft Industries, Christian Dries, assinaram o acordo no dia 29 de julho de 2010. O custo total das aeronaves e do simulador está avaliado em 3,7 milhões de Euros pelo preço de tabela. As aeronaves serão entregues em oito meses a partir da data do acordo e as primeiras quatro aeronaves devem ser entregues em novembro de 2010.

De acordo com o CEO Girma, a decisão da compra dos equipamentos foi baseada na missão da companhia aérea e nos princípios de oferecer o mais alto padrão de treinamento através do investimento em equipamentos de treinamento de nível mundial. ele adiciona que “o recente pedido permitirá que a companhia aérea mantenha o atual treinamento no mais alto nível internacional para as tripulações de cadetes. “

cavok

Força Aérea Italiana: 50 anos da equipe acrobática “Frecce Tricolori”

O esquadrão de demonstração aérea Frecce Tricolore, da Força Aérea Italiana, comemora 50 anos em 2010.

A Força Aérea Italiana (AMI – Aeronautica Militare Italiana) celebra os 50 anos de história da “Frecce Tricolori”, a equipe aérea acrobática nacional, e organiza para a ocasião um grande show aéreo nos dias 11 e 12 de setembro, no aeroporto militar de Rivolto, em Udine. Envolvidas estão as mais importantes esquadrilhas militares de demonstração do mundo, sempre parceiras da esquadrilha de acrobacia nacional da Itália, a PAN (Pattuglia Acrobatica Nazionale), como os Red Arrows (Royal Air Force Acrobatic Team), a “Patrouille de France Acrobatique”, a espanhola “Patrulla Aguila” e a suíça “Patrouille Suisse”. Também em exposição estática estarão aeronaves históricas, aeronaves militares das forças armadas da Itália e aeronaves civis.

A AMI aproveita estes eventos abertos ao público com atividades de utilidade social: nessa ocasião, a Força Aérea da Itália estará ao lado do Instituto Italiano de Pesquisa do Cancêr (AIRC). De fato, estará disponível para o público acessórios da AMI, com procedimentos que apoiarão a pesquisa do cêncer e, em particular, mostrará um caminho educacional para os jovens cientistas.

A celebração dos 50 anos da PAN é uma oportunidade para que toda força aérea compartilhe os valores e a paixão pelo voo. A equipe acrobática é de fato apenas uma peça de um grande mosaico composto por todas as realidades operacionais da força, a qual possui a principal tarefa, juntamente com as outras forças armadas, de manter a defesa e a segurança nacional, e dar a sua fundamental contribuição nas missões realizadas no exterior.

Os fãs de aviação poderão pela internet acompanhar no domingo, dia 12 de setembro, o evento, que estará disponível online atravé do site da Força Aérea Italiana www.aeronautica.difesa.it.

A acrobacia aérea militar nasceu na Itália através do Coronel Rino Corso Fougier, que em 1930, em Campoformido, formou a primeira equipe de acrobacia aérea, a “Mad Patrol” (Pattuglia Folle), voando em biplanos CR-20 os quais, desde a sua adoção, tiveram uma breve história . Após anos de sucesso na Europa, com shows aéreos em Budapeste e Berlin, além da América do Sul e Argentina, a Segunda Guerra Mundial fechou por uma década as atividades de acrobacias aéreas, voltando em 1950 com a patrulha do “Prancing horse” (Cavallino rampante), consistindo de quatro jatos DH-100 Vampire da 4ª Brigada Aérea. Nesses anos, a redundância das aeronaves utilizadas pelo Comando da Ala, permitiu que fosse estabelecido uma equipe de acrobacia num ano e uma de treinamento no ano seguinte.

Em nove anos de sucessivas patrulhas, a “Black Lancers”, a “White Tigers”, a “Thundering Jets”, a “Red Devils”, até que em 1959, quando o Chefe das Forças Militares decidiu formar uma equipe permanente de acrobacia aérea, os “Frecce Tricolori”, como parte do 313º Esquadrão de Acorbacia, baseado em Rivolto del Friuli. Desde então as flechas tricolores estão equipadas, primeiro com os caças F-86 Sabre, depois com os jatos italianos Fiat G-91 PAN e atualmente com os jatos de treinamento MB-339 PAN.

Para maiores informações sobre o programa e como ter acesso ao aeródromo, o qual deve receber a visita de milhares de pessoas, e para credenciamento de impnresa, basta visitar o site especial dos 50 anos da Frecce Tricolore, no link a seguir: www.aeronautica.difesa.it/PAN50.
cavok

Descendo do pedestal



Demorou, mas, finalmente, os controladores da Gol chegaram à conclusão de que avião não é caminhão. Depois de protagonizar uma nova versão do caos nos aeroportos brasileiros, a empresa – fundada por um ex-caminhoneiro, Nenê Constantino, o presidente da empresa aérea –, na figura de Constantino de Oliveira Jr., resolveu descer do pedestal para pedir desculpas aos clientes pelo desrespeito que a companhia demonstrou a partir do cancelamento dos 300 voos no fim de julho e começo de agosto. O executivo fez o que devia mesmo: “Não queremos tapar o sol com a peneira. Nós pedimos desculpas à sociedade e aos clientes. Em momento algum deixamos de ter a segurança de voo como valor principal”.

Considerando-se que o patriarca da Gol é um inimigo visceral e histórico de Wagner Canhedo, uma vez que é concorrente deste no transporte de passageiros de ônibus, Nenê Constantino, quando o desafeto passou a comandar a Vasp, depois da privatização da empresa, aguardou que Canhedo entrasse em turbulência para lançar a Gol, na certeza de que absorveria os passageiros de seu competidor. Com a Vasp saindo do mercado, a Gol foi ampliando seu espaço, até comprar o que restava da Varig. O objetivo estava muito além: tornar-se a maior companhia aérea da América Latina.

Com o surgimento de novas empresas do ramo e o crescimento da concorrência, que tem tudo para aumentar na mesma proporção da demanda, os controladores da Gol perceberam que tinham de reavaliar sua estratégia mercadológica, tendo como ponto de partida o pedido de desculpas ao país, que parecia muito difícil de ser manifestado. A empresa também deve rever alguns conceitos gerenciais que seus controladores simplesmente ignoravam.

Depois das escusas públicas pelos problemas operacionais no fim das férias de julho, Constantino Jr. tratou de esclarecer que o cancelamento dos 300 voos não causou impacto financeiro para a empresa. Segundo ele, os problemas pontuais não tiveram uma relevância material diante do tamanho das operações da companhia, pois, conforme ressaltou, a empresa tem, em média, nada menos do que 860 voos por dia. Logo em seguida, ele procurou exemplificar a causa do caos nos aeroportos: o aumento de voos fretados, o que levou os profissionais da companhia a atingir o limite máximo de horas trabalhadas permitido por lei, fazendo a empresa cancelar vôos no final de julho.

É óbvio que a culpa foi da empresa, tanto que seu principal executivo pediu desculpas à sociedade e aos seus clientes. Os números devem ter acionado o painel de alarme da Gol, a partir do prejuízo registrado no último trimestre (de R$ 51,9 milhões), considerando-se que o lucro no segundo trimestre de 2009 havia sido de R$ 353,9 milhões. Isso significa muito, o que justifica o pedido de desculpas. O executivo da empresa aérea também ressaltou que a empresa investiu no segundo trimestre R$ 169 milhões, valor menor em relação aos R$ 201 milhões do mesmo período. Ele concluiu, no entanto, que o impacto não irá alterar a fatia de mercado da Gol.

Constantino Jr. está convicto de que o impacto negativo não irá alterar a fatia de mercado da companhia, porque os problemas pontuais já estão sob controle. E insistiu em colocar as sandálias da humildade: “Queria fazer um ‘mea culpa’ e pedir desculpas. Para recuperar a imagem, estamos com todos os esforços voltados em dar mais segurança aos nossos clientes e colaboradores. Erramos na implantação da solução e estamos trabalhando para não acontecer novamente. Garantimos que [isso] não vai mais acontecer”.

Mas é bom lembrar que avião não é caminhão.

brasília em dia

LAN e TAM: Anunciam Intenção de Fundir-se ou Foi Compra Mesmo? Saiu a Lan Brasil!

A consolidação das grandes cias aéreas corre pelo mundo, inclusive na América Latina. British + Iberia com parceria da American, Delta + Northwest com acordo Air France/KLM que por sua vez tem participação na Alitalia, Lufthansa assumindo a Swiss e Austrian, United + Continental, Singapore e participações na Virgin e cias chinesas.

O exemplo mais perto de nós é a união entre a Avianca, Taca e Avianca Brasil (OceanAir), que ainda caminha a passos lentos pelo menos pelo lado de cá do Brasil. Talvez essa fusão tenha sido um dos maiores motivadores da reação da Lan/Tam.

O atual presidente do Chile, Sr Piñera era um dos acionistas majoritários da Lan e teve que se desfazer de suas ações. Prometeu isso antes de assumir o Governo do Chile. No momento da venda das ações de Piñera, a Tam foi frequentemente lembrada como compradora dessas ações em razão da boa relação entre a família Amaro e as duas famílias que controlam a Lan. Porém, o negócio acabou não se concretizando e uma parte das ações de Piñera foram vendidas em bolsa. A maior parte foi vendida a outra família, os Cueto, que controla agora a Lan com dinheiro de empréstimos para aquisição da parte dos Piñera.

O comunicado de ambas as cias aéreas ao mercado, obrigatório em casos como as das duas cias aéreas que são listadas em bolsa, fala que a Tam, controladora da Tan Linhas Aéreas, deixa de existir com empresa e passa a fazer parte da Holding LAN que passará a ser chamada de LATAM. As ações da Tam saem da BOVESPA e da Bolsa de Nova Iorque e seus acionistas receberão 0,9 papeis (BDR) da LATAM por cada ação da Tam. As ações das nova LATAM continuam sendo negociadas na bolsa de Santiago e de nova Iorque.

O CEO da Lan, Enrique Cueto, será o CEO da LATAM.

79% das ações ON (com direito a voto) da Latam estarão na mão da antiga Lan e 20,4% dessas ações ficarão na mão da Tam, segundo a Exame.


Tudo leva a crer que na verdade a Lan comprou a Tam e a coisa só não pode ser exposta assim, por limitações governamentais brasileiras e até por uma questão de marketing (a Tam ainda luta para substituir a Varig no coração dos brasileiros). Para poder superar a limitação legal brasileira que impede que uma cia nacional seja controlada por mais de 20% de capital externo (está no Congresso ainda o aumento da participação para 49%), a Tam vai repassar todas suas ações PN para a Latam e apenas 20% das ON para a nova empresa.

O certo é que todos os detalhes dessa fusão ou compra da Tam pela Lan não foram explicitados. Mas a Lan tem sido muito mais competente ($$$) que a Tam em operar um modelo híbrido a la low cost dentro da Amércia do Sul e de cia tradicional em vôos para o exterior e a Tam mostra não conseguir acertar seus ponteiros.

Como sempre acontece nessas fusões, e principalmente por uma questão nacionalista, as cias devem inicialmente continuar operando com seus respectivos nomes e programas de fidelidade.

Mas o futuro pode trazer mudanças. O certo é que a Avianca/TACA já anunciou que milhas dos programas de fidelidade de ambas as cias podem ser transferidos entre os programas.

O Multiplus pode até ser uma ferramenta de troca de KM por Pontos e vice-versa no futuro que permitirá, pelo menos que em um momento intermediário, que o Lan Pass e o Fidelidade Tam continuem independentes sem ser tão independentes assim. Se isso acontecer, emitir uma passagem usando Pontos ou KM para Papetee voando Lan vai ser a coisa mais difícil do mundo e voar para os EUA partindo do Brasil pela Lan deve consumir mais milhas ou KM…

Outra questão a ser esclarecida é como duas cias aéreas do mesmo grupo farão parte de duas alianças aéreas diferentes. Isso seria inédito em se tratando de duas grandes cias áerea (a Continental recentemente deixou a Skyteam para se juntar a Star Alliance com a United). Será que a Tam vai jogar fora todo investimento para se tornar Star Alliance (o processo é caro) ou a Lan vai aproveitar para sair da Aliança Oneword dominada pela American/Iberia/British abrindo caminho para a Gol devido ao vácuo criado?

O certo é que o Brasil entrou definitivamente no mundo das fusões aéreas e não se engane, a Gol não deve conseguir escapar do interesse externo no futuro. Só falta a legislação brasileira cooperar mais um pouco para que vejamos uma consolidação maior no Brasil.

A Tap é que deve estar muito preocupada ou agora deve fazer planos de unir-se a Latam.

Muitas dúvidas e especulações ainda permanecem…

aquela passagem

Passagens da Azul por R$1,00

no Twitter da @azulinhasaereas , no site , para vários destinos: passagem da Azul, de volta, até 01 de Setembro, todos os destinos, por R$ 1,00

forum

GOL: Promoção Vá de Gol e Volte por R$1

A Gol acabou de lançar, ou melhor relançar, a promoção Vá de Gol e volte por R$1. A promoção é válida para compras de passagem do tipo ida e volta para qualquer destino nacional da Gol (exceto Noronha…).

Compras: Até as 7 horas do dia 16 de agosto de 2010

Vôos Envolvidos: Válida para vôos de 14 de agosto a 02 de setembro, ou seja, o feriado de 7 de setembro ficou fora da promoção (diferente da Webjet). Proibido combinar ida e volta pela tarifa de 1 real.

Mantenho as mesmas recomendações, leia as regras da promoção, compare na concorrência (acredito e espero que a Gol não deva aumentar as demais tarifas em um momento onde sua imagem está em baixa) e boas compras.

aquela passagem

Azul alcança seu recorde de pax/km transportados e a 3ª posição no Market Share doméstico em julho 2010

A Azul Linhas Aéreas alcançou no mês de julho de 2010 seu recorde em passageiros km transportados durante o intervalo de tempo de um mês
e assim alcançar a 3ª posição no market share doméstico no
período analisado, com 6,31% de market share.


Pelos dados disponibilizados pela ANAC (www.anac.gov.br), a Azul transportou a bordo de suas aeronaves 397839 passageiros km
transportados de um total de 481042 assentos km oferecidos em julho
de 2010, apresentando assim um load factor (taxa de ocupação)
de 82,70%.

O ótimo desempenho registrado pela companhia no mês de julho de 2010, se deve a confiança dos clientes que optaram em utilizar os seus
serviços oferecidos, que assim possibilitam a inserção de novos
serviços e aeronaves. Vale destacar, que no mês de julho a empresa
recebeu novas aeronaves e disponibilizou aos seus clientes uma série
de voos extras em especial para a região nordeste.

forum


Acidente aéreo em aeroporto da Colômbia deixa um morto

Embaixada confirmou a presença de brasileiros no voo.
Boeing 737-700 vindo de Bogotá pousava em meio a uma forte tempestade.


Avião acidentado nesta segunda-feira, em San Andrés, na Colômbia
Avião acidentado nesta segunda-feira, em San Andrés, na Colômbia (Foto: AP)

Localização do aeroporto de San Andres
Localização do aeroporto de San Andrés

Um avião se acidentou na madrugada desta segunda-feira (16) no aeroporto Gustavo Rojas Pinilla, em San Andrés, deixando um morto e ao menos 114 feridos, informaram a agência de notícias Reuters e a mídia local.

Segundo o jornal "El Tiempo", o Boeing 737-700 da companhia Aires vinha de Bogotá com 121 passageiros e seis tripulantes e enfrentava uma forte tempestade, se acidentando a cerca de 80 metros da cabeceira da pista. A agência de notícias Associated Press informa que o número de pessoas no avião era 131.

O aeroporto está fechado. Segundo a agência de notícias France Presse, havia quatro passageiros brasileiros que saíram ilesos do acidente. A embaixada do Brasil na Colômbia confirmou a presença de brasileiros no voo, mas afirmou que ainda não se sabe de quanto eram, como estão, nem suas identidades. Os passageiros do avião foram retirados imediatamente pelos bombeiros e equipes de resgate, que os transportaram a clínicas e hospitais da ilha.


As operações aéreas no aeroporto da ilha foram suspensas, enquanto uma comissão da Aviação Civil iniciou uma investigação para estabelecer com precisão as causas do acidente. Pedro Gallardo, governador de San Andrés, disse que foi "um milagre" o fato de apenas uma pessoa ter morrido. "Foi um milagre e temos que agradecer a Deus". A ilha de San Andrés é um dos principais balneários turísticos da Colômbia e no mar do Caribe.

A empresa lamentou o acidente em nota em seu perfil nos sites de relacinamentos Facebook e Twitter e informou que disponibiliza uma sala para familiares das vítimas no hotel Sheraton de Bogotá. Telefones foram divulgados para informações de passageiros: 018000949490, 018009120037 e em Bogotá: 8290927. "A Aires lamenta o incidente ocorrido com o voo 8250 que fazia a rota Bogotá-San Andrés", diz o texto.

De acordo com o coronel da Força Aérea colombiana Gustavo Barrero Barrero, em entrevista ao jornal El Tiempo, a aeronave se partiu em três após ter sido atingida por um raio que causou "descontrole". "Ao aterrissar, foi sacudido por uma descendente e acabou se partindo em três pedaços", acrescentou a polícia nacional em um comunicado. O texto afirma ainda que, depois do acidente, os passageiros ficaram literalmente espalhados pela pista.

Uma mulher morreu no caminho do hospital e foi identificada como Amar Fernández de Barreto.

* Com informações da Reuters, AP e AFP

Imagem mostra outro ângulo do Boeing 737 acidentado no aeroporto de San Andrés, na ColômbiaImagem mostra outro ângulo do Boeing 737 acidentado no aeroporto de San Andrés, na Colômbia (Foto: Reuters)

g1

Gol elevará em 7 vezes número de voos com vendas a bordo em 2010



Iniciativa visa aumentar a receita da empresa sem subir os preços das passagens; hoje 47 voos oferecem lanches pagos.

Mesmo com os recentes problemas enfrentados pela Gol, a empresa mantém suas projeções de fechar o ano no azul e com um aumento da margem operacional. A chave para atingir os bons números será a redução de custos e a oferta de serviços adicionais pela companhia, afirmou ao iG o gerente-geral de relações com os investidores da Gol, Rodrigo Alves. Segundo ele, uma elevação de preços nas passagens não está nos planos da companhia.

Hoje, a Gol vende produtos, como sanduíches, chocolates e vinhos, em 47 voos diários, mas pretende ampliar este número para cerca de 400 até o final do ano, de acordo com Alves. A oferta de lanches pagos é uma das chamadas receitas adicionais da companhia, ou seja, ganhos que vão além da venda de passagens. Juntos, estas rendas somaram R$ 177 milhões no segundo trimestre e representaram 11% do faturamento líquido da companhia.

O aumento do segmento de transporte de cargas e futuras parcerias comerciais com hoteis, restaurantes e cinemas, que poderão vender seus produtos no site da Gol, também devem incrementar a receita da companhia. "Tudo isso melhora a qualidade do serviço sem o cliente precisar pagar mais pela passagem", afirma Alves.

A empresa ainda está estruturando sua estratégia para os serviços adicionais e espera que eles ganhem relevância no ano que vem. "Em 2010 o resultado da Gol será viabilizado mais pela redução de custos do que pelas receitas auxiliares", diz Alves.

A expectativa dele é que as despesas do segundo semestre sejam reduzidas. A Gol finalizou um processo de devolução de 11 aeronaves Boeing 737-300, ativos que eram da Varig, e que não são usados em voos regulares. O custo da Gol para retirar estas aeronaves de sua frota somou R$ 70 milhões, já computados nas despesas dos seis primeiros meses do ano. "Sem o leasing e as despesas de manutenção destes aviões, o custo da empresa vai cair US$ 4 milhões por trimestre", diz Alves.

Com gastos menores e aumento de receitas auxiliares, a empresa pretende viabilizar uma margem operacional em 2010 entre 10% e 13% sem elevar preço. O indicador atingiu 11% e 3,6% no primeiro e no trimestre, respectivamente.

Dívida

A Gol refuta a afirmação de que sua dívida, um total de R$ 5,86 bilhões, seja elevada. De fato, o endividamento da companhia é menor que o da sua maior concorrente no Brasil, a TAM, que soma R$ 9 bilhões, com arrendamentos de aeronaves.

O passivo da Gol passou recentemente por um processo de reestruturação. A empresa alongou sua dívida em julho com uma emissão de US$ 300 milhões em notas seniores, com vencimento em 2020, para quitar débitos de curto prazo. A meta de preservar 25% da sua receita de 12 meses no caixa da empresa também foi atingida. "O nosso grau de endividamento é sólido", diz Alves.

ig

Expansão em Viracopos aquece mercado de trabalho no setor aéreo

Oportunidades na área operacional favorece quem não tem experiência



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Muitas empresas e grandes investidores estão de olho no potencial do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. E quem está em busca de emprego e/ou recolocação profissional também deve ficar, já que a área está em expansão. Associada à ampliação, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 são alguns dos motivos que farão com que o movimento de passageiros e cargas (detalhes abaixo) cresça nos próximos anos, o que já refle no mercado de trabalho. Além disso, após mais de duas décadas, os voos regulares internacionais de passageiros foram retomados com partidas de Campinas em julho deste ano, o que abriu mais oportunidades para quem quer trabalhar no setor.

Muitas empresas e grandes investidores estão de olho no potencial do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. E quem está em busca de emprego e/ou recolocação profissional também deve ficar, já que a área está em expansão. Associada à ampliação, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 são alguns dos motivos que farão com que o movimento de passageiros e cargas (detalhes abaixo) cresça nos próximos anos, o que já refle no mercado de trabalho. Além disso, após mais de duas décadas, os voos regulares internacionais de passageiros foram retomados com partidas de Campinas em julho deste ano, o que abriu mais oportunidades para quem quer trabalhar no setor.

As grandes companhias aéreas que operam voos em Campinas estão contratando e as oportunidades não se resumem ao trabalho como piloto ou comissário. A parte operacional ganha destaque. O trabalho de bastidores passam, muitas vezes, desapercebido pelos usuários de Viracopos, mas são imprescindíveis para o funcionamento de embarques e desembarques.

De acordo com o diretor da base em Campinas do Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, José Oliveira Silva, desde 2009 o número de contratações cresceu 30% na região. Na lista de vagas abertas estão despachantes de aeroporto, agentes de aeroporto, atendentes do balcão de informações, além de auxiliares administrativos, operador de equipamentos, auxiliar de cargas e mecânicos - na página na internet da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é possível encontrar todos os detalhes das atividades desempenhadas por cada profissional. A tendência é que o número de vagas aumente ainda mais, mas o sindicato não tem um balanço com a projeção para os próximos anos.

Para muitas dessas funções, não são necessários cursos e experiência anterior. Mas, assim como pilotos e comissários, quem quer trabalhar na área de manutenção de aeronave precisa fazer um curso homologado pela Anac. Clique aqui e confira quais são as escolas que possuem autorização para oferecer as aulas.

Plano de carreira

O setor da aviação está abrindo portas para promoções dentro das companhias aéreas a curto prazo. Muitos profissionais ficam apenas meses em uma função e já são promovidos, já que a demanda em diferentes áreas tem sido muito grande em Campinas. Quem desenvolve um bom trabalho e se qualifica tem grandes chances de atingir cargos com melhores salários em poucos anos.

O almoxarife Lauro Toti é um exemplo. Aos 24 anos, ele está na aviação há um ano e meio. Quando começou a trabalhar na área, não tinha experiência e ficou sabendo de uma vaga de atendente no balcão de informações da Infraero em Viracopos por indicação de uma amiga. Foi selecionado e ficou na função por apenas três meses. No começo da 2009, a companhia aérea Azul começou a operar em Campinas e Lauro conseguiu uma nova oportunidade no setor, como agente de aeroporto. Após alguns meses, foi promovido para o departamento de manutenção técnica.

Hoje ele é responsável pela distribuição de peças das aeronaves da companhia para todas as unidades do País. Neste período, entre um cargo e outro, o salário dele aumentou 80%. “Estou fazendo um curso de mecânica para, no futuro, tentar uma nova oportunidade no setor de mecânica das aeronaves. A gente não pode parar, porque o mercado está promissor”, conclui.

Como se candidatar

As principais companhias que operam no Aeroporto Internacional de Viracopos (TAM, Azul, Gol/Varig, Trip, TAP Portugal) possuem um canal direto nas páginas na internet para cadastro de currículos além da divulgação de banco de vagas.

Bolsas de estudo

Quem não pode pagar por um curso de pilotos e mecânicos, a Anac oferece bolsas de estudo para a formação desses profissionais. Confira abaixo todos os detalhes dessas oportunidades

Para pilotos privados ou comerciais

Para mecânicos de manutenção aeronáutica


Movimento de carga e passageiro bate recorde

O setor de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos bateu mais um recorde no mês de julho. O volume de importações e o de exportações foram maiores na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O terminal de exportações alcançou a melhor marca do ano, com volume de 9.643 toneladas em julho, contra 5.361 toneladas no mesmo período do ano passado. Além disso, nos primeiros sete meses do ano, o acumulado de 55.212 toneladas de carga exportada foi 62,72% maior na comparação com 2009.

Já o terminal de importações movimentou 14.519 toneladas em julho de 2010 contra 9.874 toneladas no mesmo mês em 2009. Na soma dos primeiros sete meses do ano, o aumento foi de 65,57% entre 2009 e 2010. Mas, apesar dos resultados positivos, houve queda no volume de importação nos últimos três meses. Em maio, a marca chegou a 16.06 toneladas (recorde do ano), mas em junho caiu para 14.641 toneladas.

O balanço do movimento de passageiros referente ao mês de julho ainda não foi divulgado pela Infraero. Mas os números divulgados no mês passado são bastante animadores. O movimentofoi o maior nos últimos cinco meses de 2010 e só foi menor em relação ao primeiro mês do ano. O balanço divulgado no dia 14 de julho aponta que 406 mil pessoas passaram por Viracopos em junho em voos internacionais e domésticos, número 42% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro, o registro foi de 441 mil passageiros. O aeroporto também bateu recorde no movimento total do ano. Até junho de 2009, 1,244 milhão de passageiros embarcaram e desembarcaram em Campinas. Este ano, o número subiu para 2,404 milhões de passageiros. A variação foi de 93,27%.
epcampinas

Justiça determina demolição da cobertura de dois prédios de luxo em São José dos Campos

A justiça determinou a demolição de dois andares de dois prédios de alto padrão, construídos em São José dos Campos. As obras estão parcialmente embargadas.

Credito: Reprodução / Rede Vanguarda As torres, de 26 andares, ficam no Jardim Esplanada. O 4° Comando Aéreo Regional (Comar), ligado à aeronáutica, não aprovou a altura do prédio, que ultrapassa em 4m23cm o limite permitido na área especial.

A aeronáutica limita a altura dos prédios por questões de segurança. É ela que dá o parecer para obras nos chamados cones de aproximação, que ficam nos extremos da pista do aeroporto de São José dos Campos.

A construtora Helbor, responsável pelas obras, tem dez dias para apresentar o projeto de demolição. Por meio de nota, a empresa informou que não irá se manisfestar sobre a decisão da justiça.
vnews

TAM promete ligações de celular em voos


A TAM promete que até o final do ano será possível fazer ligações de aparelhos celulares em pleno voo. O passageiro viciado que não consegue se desgrudar do aparelinho poderá também acessar emails e mandar mensagens de textos. Quem se empolgou com a notícia, é bom lembrar que tudo na vida tem o seu preço e que certas comodidades custam bem caro. Neste caso, US$ 8,99 por minuto, o mesmo preço de uma chamada feita em roaming internacional. Além disso, apenas 12 passageiros – entre os 220 dos Airbus que terão a tecnologia – poderão falar ao mesmo tempo. Na minha opinião, melhor seria se eles colocassem wi-fi no avião, como nos Estados Unidos. Aí, basta você ter um blackberry ou um Iphone (ou qualquer telefone que não seja uma carroça) e fazer ligações via Skype.

tam companhias aereas

Segundo os desenvolvedores da tecnologia, o mecanismo garante a segurança dos passageiros por usar uma rede GSM integrada aos aviões que se conecta diretamente aos satélites (e é isso que deixa tudo mais caro). A proibição do uso de telefones celulares em voos acontece porque, ao tentar achar o sinal das antenas das operadoras centenas de metros abaixo, os celulares acabam emitindo fortes sinais, o que pode ocasionar uma pane no avião. Com o sistema via satélite, isso não aconteceria. O sistema foi certificado pela European Aviation Safety Agency (Easa) e sua utilização foi regulamentada recentemente pela União Europeia. No Brasil, já teria recebido a aprovação técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo a TAM. Para oferecer o serviço, a TAM selou parceria com a a OnAir, uma joint venture entre a Airbus e a Sita, organização que desenvolve tecnologia para aviação. O equipamento da TAM também incluirá voos internacionais, exceto os dos EUA.

TAM companhias aéreas

Se por um lado a companhia investe para agradar aos seus clientes executivos (que tem dinheiro para pagar quase US$ 9 por um minuto de ligação), por outro cria ações para tentar captar o público das classes C e D. Uma dessas ações é uma parceria com a Casas Bahia, que terá estandes vendendo passagens. A companhia aérea também está criando uma série de produtos voltados para o público emergente e para os que já são usuários de seus serviços. Por fim, a TAM desenvolveu mais canais de relacionamento com esses novos públicos. O site www.tam.com.br/comoviajar terá vídeos com conteúdo didático destinados especialmente aos passageiros entrantes. Uma cartilha impressa com informações para quem voa pela primeira vez também começará a ser distribuída nos aeroportos.

sem destino

Pluna confirma chegada de três novos aviões em 2010

http://www.bombardier.com/files/en/supporting_docs/image_and_media/products/BA-Pluna_900-HR.jpg

A Pluna, companhia aérea uruguaia, receberá nos próximos meses três novas aeronaves do modelo CRJ NextGen 900.

Os dois primeiros aviões estarão disponíveis em setembro e o terceira em novembro, quando a frota de Pluna será constituída por 10 aeronaves.

Com essa aquisição um pouco antes da temporada de verão, a expectativa é que a empresa cresça aproximadamente 40% até 2011.

Em ritmo de crescimento, a Pluna espera abrir de três a quatro rotas no Brasil até o final do ano.

A companhia realiza voos entre Uruguai, Argentina, Chile, Paraguai e Brasil, onde opera em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Foz do Iguaçu.

Pluna no Brasil - Em 2010, o Brasil é a principal aposta da empresa.

Hoje, dos 13 destinos oferecidos pela companhia, seis estão relacionados ao Brasil, e 44% do total de pessoas que viajam pela Pluna têm o país como destino ou partida.

Neste ano, a empresa pretende crescer 50% no mercado brasileiro – quantidade de pessoas que têm o Brasil como destino ou ponto de partida

Perfil-A Pluna (www.flypluna.com), companhia aérea uruguaia fundada em 1936, atualmente liga as cidades de Montevidéu(Uruguai), Punta del Este (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Córdoba (Argentina), Assunção (Paraguai), Santiago (Chile) a Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Foz do Iguaçu.

Com um modelo que prioriza voos regionais, a frota da empresa conta com modernos jatos Bombardier CRJ 900 NextGen, com 90 assentos.

Até novembro de 2010, a frota contará com 10 aeronaves.

voarnews

Família de fotógrafo revela verdade sobre fotos de óvnis em Trindade


Uma portaria da Força Aérea Brasileira publicada nesta semana no Diário Oficial da União determina como devem ser registrados e arquivados os relatos sobre os chamados Objetos Voadores Não-Identificados (Ovnis). O Fantástico teve acesso a documentos antigos que já tinham sido liberados pela Aeronáutica e estão no Arquivo Nacional em Brasília.

Os arquivos da Aeronáutica guardam uma célebre sequência de fotos feitas na Ilha de Trindade, a 1,2 km da costa do Espírito Santo. As fotos foram tiradas por Almiro Baraúna, que já morreu e aparece em imagens feitas pelo Fantástico há 13 anos. Até hoje as fotos são consideradas autênticas por muitos pesquisadores do Brasil e do exterior, apesar de um detalhe: em duas fotos, a imagem do disco é idêntica, só que de cabeça para baixo.

Neste domingo (15), o Fantástico descobriu a verdade sobre o óvni da Ilha de Trindade. Uma amiga da família de Baraúna relatou o que ouviu da boca do próprio fotógrafo: ele forjou as imagens, foi uma montagem.

"Ele pegou duas colheres, juntou, e improvisou uma nave espacial e usou de pano de fundo a geladeira da casa dele. Ele fotografou na porta da geladeira um objeto com a iluminação perfeita porque ele calculou tudo e não era bobo. Ele ria muito", diz Emília Bittencourt. O acervo de Baraúna está com uma sobrinha dele, que não quis gravar entrevista, mas confirma a fraude.

O caso número um do Brasil trata de cinco fotos de um disco voador na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1952. Elas foram tiradas pelo fotógrafo Ed Kéffel, da extinta revista “O Cruzeiro”. Circularam em uma edição extra, causaram grande impacto em todo o Brasil e correram o mundo. As fotos foram apresentadas às autoridades militares e muitos pesquisadores afirmaram: esta seria finalmente a prova de que os extraterrestres visitam a Terra. Será mesmo?

O pesquisador Claudeir Covo descobriu que não. “Se olharmos bem a foto, houve uma montagem. Para ter esse tipo de iluminação é preciso estar dentro d’água. Foi montagem”, afirma.

Operação Prato
Outro documento que ficou guardado durante décadas nos arquivos da Aeronáutica é o dossiê da chamada Operação Prato, conduzida por oficiais da Aeronáutica na região nordeste do Pará, em 1977. São centenas de relatos e muitas fotos de supostos óvnis. O comandante da Operação Prato, que já morreu, aparece em uma entrevista ao Fantástico, em 1997.

Mas há três anos uma revelação pôs em dúvida a Operação Prato, conhecida como a mais formidável coleção de documentos sobre discos voadores já coletada no Brasil. Fernando Costa, que assina um blog na internet como Fernando Dako, era filho do oficial da Aeronáutica responsável pela documentação da Operação Prato e tinha sido encarregado pelo pai de revelar as fotos tiradas pela Aeronáutica.

Em uma entrevista ao portal da internet Vigília, especializado em óvnis, Fernando confessou: “Eu passei a sacanear, ampliando qualquer ponto luminoso impresso no filme, para que ficasse parecido com um disco voador. Eu ria muito quando tinha notícias de publicações delas em livros de ufologia. Eu dividia o motivo da risada apenas com alguns amigos mais chegados”.

E o famoso ET de Varginha, em Minas Gerais? Ele teria aparecido em 1996 a três meninas e, segundo testemunhas, capturado pelo Exército, que sempre negou a história. Na época, o caso foi investigado e divulgado pelo pesquisador Ubirajara Rodrigues. Neste sábado (14), Ubirajara Rodrigues voltou ao local onde a estranha criatura teria sido capturada. Depois de 14 anos de estudo, ele diz que nada foi comprovado. "Não há provas nem indícios disso”, diz.

Mas, então, os discos voadores não existem? Resta pelo menos um caso importante nos arquivos da Aeronáutica que jamais foi explicado. Em 1986, jatos da Força Aérea foram acionados para perseguir 21 objetos luminosos que apareceram nas telas dos radares sobre São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro e que foram vistos pelos pilotos. “Era uma luz muito forte”, descreve um deles.
fantastico

OVNIs e a Aeronáutica: o que não querem que você saiba

Portaria da FAB regula o trânsito de informações sobre OVNIs no Brasil e torna público o que todo mundo já sabia: o COMDABRA é quem faz a triagem e encaminhamento de formulários de avistamentos.

Até agora, documentos liberados mostram interesse, mas não revelações (Click para ampliar)
Até agora, documentos liberados mostram interesse, mas não revelações

Publicada nesta terça-feira (10), uma nova portaria do Comando da Aeronáutica sobre o "registro e o trâmite de assuntos relacionados a 'objetos voadores não-identificados'" [confira na íntegra ao final] vem provocando furor entre interessados pelo tema, que enxergam na medida o que seria "um grande passo para o reconhecimento aberto do fenômeno OVNI como sério e merecedor de ação imediata no Brasil".

Em verdade, a portaria aponta exatamente na direção contrária, e deixa claro como a Força Aérea busca se afastar ao máximo do assunto. Em nota oficial a "O Dia", a FAB ressalta como "o Comando da Aeronáutica não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos, restringindo-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional".

De acordo com a nota, a meta é oferecer à sociedade acesso a documentação que for registrada na Aeronáutica. Em efeito, a própria Aeronáutica se exime de investigar tais fenômenos cientificamente.

"A portaria da FAB não traz realmente nenhuma grande novidade", avalia o jornalista e pesquisador Jeferson Martinho, responsável pela revista eletrônica Vigília, há vários anos cobrindo o tema. "Embora não houvesse documento público oficial a respeito do trâmite de documentos e relatos referentes ao assunto OVNI, já há muitos anos sabe-se que o COMDABRA era o órgão responsável pela triagem de informações e encaminhamento destas".

"Nem mesmo a nota ao "O Dia", da Aeronáutica, sobre os procedimentos são uma novidade", destaca. "Em 2000, quando o ex-deputado João Caldas tentou aprovar um projeto na Câmara Federal visando acabar com o segredo em torno do assunto OVNI, enquanto tentava levantar mais informações sobre o tratamento oficial à questão, recebeu, publicamente, da FAB, a mesma resposta agora dada ao "O Dia"".

"A comunidade ufológica há muito tinha em mãos a diretriz da FAB que regulava a questão, a Diretriz Específica 04/89, que estabelece as providências em caso de relato. Junto com a circular RD 46/CRIP/0405/89, que o Portal/Revista Vigília divulgou em 2001, ficou claro esse tipo de informação vai para COMDABRA, que é quem efetivamente determina o que fazer a partir daí".

Yes, nós temos políticas sobre OVNIs

Além de não ser nenhuma novidade, as políticas adotadas pela Força Aérea Brasileira seguem em termos gerais a mesma linha sobre a questão adotada por países como os Estados Unidos e o Reino Unido. Nos EUA, por exemplo, o primeiro país a investigar OVNIs, após mais de duas décadas toda a investigação oficial do assunto através de projetos dedicados como o conhecido Livro Azul foi encerrada em 1970.

Hoje em dia, e de forma similar à portaria brasileira, a Administração Aérea Federal (FAA), instrui pilotos e controladores de tráfego aéreo a dirigir seus relatos OVNI diretamente a entidades civis e privadas de investigação (confira a recomendação aqui, último item).

Em 2009, o Ministério de Defesa britânico (MoD) tomou posição similar, desativando o pequeno escritório que ainda mantinha para registrar relatos OVNI, com um orçamento anual de menos de R$150.000. "O MoD não irá mais responder a relatos OVNI ou investigá-los", informava a nota. Em memorando interno, a política vai ainda mais além: relatos OVNI futuramente recebidos pelo MoD não só não serão investigados, eles não serão nem mesmo arquivados: serão destruídos. Felizmente a FAB agirá de outra forma.

David Clarke, o principal responsável pela liberação de arquivos OVNI britânicos, resumiu a questão: "Esta é a tacada final da decisão - eles simplesmente querem lavar suas mãos sobre o tema OVNI por completo".

Arquivos não mais secretos

Dirigir relatos presentes e futuros diretamente para o Arquivo Nacional é uma das partes da política de distanciamento do tema por parte das autoridades. A outra, em verdade parte da mesma política, é a liberação de todos os arquivos OVNI arquivados para o mesmo destino, tarefa que a FAB vem empreendendo já há alguns anos e que acaba de completar, com o envio dos arquivos referentes à década de 1990 ao mesmo Arquivo Nacional.

Aqui também, a política adotada no Brasil vai de acordo à abordagem tomada nos EUA e Reino Unido. Embora a liberação recente de todos os arquivos OVNI do Reino Unido ocupe os noticiários e chame mais atenção, porque ainda está em andamento, o que muitos desconhecem é que mesmo os EUA, ao menos oficialmente, já liberaram todos seus arquivos de investigação OVNI desde o encerramento do Projeto Livro Azul. Os arquivos estão, como no Brasil, disponíveis para consulta pública e aberta no Arquivo Nacional americano. E aos que não possam visitar facilmente os arquivos nos EUA, uma iniciativa de grupos de pesquisa OVNI privados oferece mais de 50.000 destes documentos para acesso online gratuito no site "Project Blue Book Archive".

No Brasil, de forma similar, grupos privados como o CIPEX e o CBPDV oferecem os documentos disponibilizados abertamente para consulta no Arquivo Nacional para download na rede em seus sites. O site "Fenomenum" do CIPEX é uma das fontes aos interessados em conferir tais arquivos eletrônicos.

Não há, assim, essencialmente nada de extraordinário na política adotada pela Força Aérea Brasileira com relação aos OVNIs, e assim como nem nos EUA, nem no Reino Unido, nem em outros países que liberaram seus arquivos e instituíram políticas similares como Espanha e França, dificilmente mudanças ou descobertas extraordinárias deverão surgir daqui para a frente.

Em efeito, que a Aeronáutica envie registros presentes e futuros ao Arquivo Nacional não é tanto uma regulamentação nova, pois o envio de registros antigos ao mesmo destino em um processo em andamento há anos já anunciava tal posicionamento. A portaria sim deixa tal política clara, mas em essência, pouco ou nada muda.

"Na medida em que não houve mudança na política de segredo, eventualmente o COMDABRA pode classificar assim um documento e não há nada que a portaria possa fazer. Acredito que o trânsito de documentos para o Arquivo Nacional vai continuar seguindo as normas de limites e prazos de liberação a que estão submetidos por lei", adverte Martinho.

Conspiração

Ao responder a pergunta sobre se os arquivos britânicos sobre OVNIs revelam toda a "verdade", David Clarke comenta como "Ufólogos construíram carreiras em cima de alegações de que os governos dos EUA e do resto do mundo guardam documentos secretos que provam a existência de visitantes extraterrestres". A liberação oficial de todos os arquivos OVNI por diversos governos não é exatamente uma boa notícia aos que defendem teorias de conspiração.

Mas então, como na piada do homem invisível (que está lá justamente porque não podemos vê-lo), a ausência de evidência pode ser evidência de presença para alguns. Como se vê, há décadas o governo americano tem disponibilizado para acesso público todos seus arquivos relacionados a OVNI, mas as teorias de conspiração não morreram. Pelo contrário, só se multiplicaram. Sobre a questão, Clarke cita a avaliação do antropólogo Charles Ziegler:

"Podem os ufólogos definir a natureza da evidência governamental que eles estariam dispostos a aceitar como prova de que não existe um encobrimento, de que não há visitas alienígenas? A resposta, acredito, é não, porque qualquer evidência vinda do governo poderá ser considerada elemento de outra conspiração. Em outras palavras... o mito viverá, em parte porque não pode ser falseado - um atributo que compartilha com os mitos centrais de muitas teologias - e em parte porque serve a várias funções para aqueles que acreditam nele".

Tudo isto não significa que absolutamente todos os arquivos tenham sido liberados ou que militares não investiguem OVNIs, é bem verdade. Ceticismo com relação a posicionamentos oficiais também deve ser exercido, porque existam ou não discos voadores, a questão envolve temas de vigilância aérea e segurança nacional. Uma invasão alienígena pode não ser de outro planeta, e sim de outro país.

Nos EUA, memorandos liberados posteriormente ao encerramento do Projeto Livro Azul por leis de liberdade de informação revelam que "relatos de OVNIs que possam afetar a segurança nacional... não são parte do sistema Livro Azul". Se tais relatos acabaram liberados, e que outros sistemas de registro e análise podem ter sido instituídos, não se sabe. Mesmo em países com leis de liberdade de informação sólidas, é sempre possível burlar ou agir no limite da lei.

No Brasil, como notou Jeferson Martinho, as declarações da FAB podem não contar toda a história. Podem, no entanto, estar muito mais próximos da realidade do que se desconfie. Uma análise dos documentos OVNI liberados revela que, muito diferente da organização e amplos recursos dos EUA, os poucos projetos e análises da questão conduzidos aqui contaram com condições, e por vezes com conclusões precárias.

Ministro cai em fraude de "Uranus"

A portaria recente 551/GC3 revoga duas notas anteriores, e ao verificar o conteúdo de tais notas, este autor teve uma surpresa. A nota número C-002/MIN/ADM de 13 de abril de 1978, assinada por ninguém menos que o então Ministro da Aeronáutica, Joelmir Campos de Araripe Macedo, revela certa credulidade com o tema. O Ministro recomenda ao Estado-Maior a criação de um "Registro sobre OVNI de natureza sigilosa, no qual sejam arquivados cronologicamente os fenômenos ... paralelamente uma Comissão de Avaliação atribuirá a cada registro o respectivo grau de confiabilidade", e documentos posteriores indicam que a recomendação foi colocada em prática.

Porém, a credulidade com o tema se revela no segundo parágrafo da recomendação do Ministro:

"Embora as especulações sobre os OVNI venham se estendendo a épocas tão remotas quanto a da própria existência da humanidade, assumindo aspectos de pura fantasia, a verdade é que já nos últimos anos da II Guerra Mundial, em 1944, o Estado-Maior Superior da Luftwaffe foi induzido a criar um controle específico para elucidar inúmeros relatórios feitos por pilotos de guerra sobre a aparição de OVNI; referido controle recebeu a denominação de 'Sonder Buro Nr.13', e o nome de código de 'Operação Uranus'."

Incrivelmente, a história da "Operação Uranus" e o "Sonderburo 13" é parte do "Mito dos UFOs Nazistas", e como tal, é um mito. Mais especificamente, é uma fraude, como informamos no artigo de Kevin McClure, citando Andy Roberts:

"Por anos rumores haviam circulado de que os alemães estavam completamente cientes do fenômeno foo-fighter e que tinham um grupo especial de estudos formado para examinar o problema sob o nome de "Projeto Urano", apoiado por um grupo sombrio de nome Sonderburo 13. Isto foi detalhado primeiro em La Livres Noir De Soucoupes Volantes (O Livro Negro dos Discos Voadores - 1970) pelo ufologista francês Henry Durrant. ... Quando eu chequei com Durrant ele me informou que todo o caso do "Projeto Urano" era uma fraude que ele tinha inserido em seu livro precisamente para ver quem o copiaria sem checar. A fraude aparentemente havia sido revelada na França alguns anos antes, mas não tinha percorrido o caminho até ufologistas de língua inglesa".

O mesmo David Clarke foi co-autor de Roberts no livro "Phantoms of the Sky" (1990) onde revelaram a fraude do "Sonderburo 13" em língua inglesa. Clarke não só confirmou a este autor a fraude como compartilhou a carta onde Durrant admite a "armadilha" que criou.

"Aqui na França, quando informei os ufólogos, através de um boletim ufológico, que o 'Sonderburo Nr. 13' era uma armadilha, foi um verdadeiro furor e fui acusado de esconder a verdade e divulgar informações falsas. ... Para mim, o caso foi muito divertido e muito instrutivo, porque tive a chance de ver onde estavam os ufólogos sérios... e onde estavam os outros!".

sonderburo

Parece evidente o que aconteceu, embora seja quase inacreditável. O Ministro da Aeronáutica, Joelmir Macedo, baseou parte de sua recomendação ao Estado-Maior unicamente no livro sobre Discos Voadores de Durrant, publicado oito anos antes. Foi assim "o maior peixe fisgado por Durrant", como comentou Clarke quando lhe contei a história.

Haverá mesmo uma Grande Conspiração Cósmica, com a participação de militares brasileiros, quando o Ministro da Aeronáutica durante a ditadura envia em nota secreta ao Estado-Maior recomendando a criação de um registro e investigação de OVNIs, contendo uma fraude originada de um livro popular sobre ufologia? Autoridades do mais alto escalão tomaram livros populares sobre discos voadores, e não relatórios altamente secretos, como fonte?

Esta não é a única indicação da precariedade com que o tema foi tratado, mesmo secretamente.

"Deixou a desejar"

Durante o ano de 1977, relatos de OVNIs na Amazônia motivaram a criação da chamada "Operação Prato" pela FAB, que visitou o local e registrou os eventos. Mas ao contrário do que se poderia imaginar, ao invés de uma enorme operação lidando com segredos cósmicos as atividades em verdade enfrentaram inúmeros problemas básicos. A documentação escrita a respeito disponível já foi liberada pela FAB, e um dos trechos mais relevantes é a conclusão de um relatório de setembro de 1977:

"Nossos registros cine-fotográficos não retratam nossa certeza [de que os corpos e luzes são "inteligentemente dirigidos"], pois muito carentes de recursos técnicos, material e pessoal, deixou a desejar. Nas demais vezes perdemos a oportunidade, fotografando com material inadequado; acreditamos que com melhores recursos possamos chegar ao razoavelmente satisfatório".

Por que tanta precariedade? De acordo com o Comando da Força Aérea, a operação teria sido em verdade resultado do interesse pessoal sobre o tema de alguns militares. O próprio coronel Uyrangê Hollanda, comandante da operação, lembrou em entrevista em 1997 que "foi uma felicidade estar no 1º COMAR, naquela época, naquela região, um oficial da Aeronáutica, um brigadeiro, que acreditava em discos voadores. Tivesse sido outro oficial, outro brigadeiro, talvez a operação não tivesse saído".

Segundo o Centro de Comunicação Social da Força Aérea, em nota à rede Globo em 2005, "sobre a Operação Prato, o Comando da Força Aérea tem apenas os registros baseados nos dados fornecidos por um dos membros dessa atividade. Um relatório com muitos testemunhos foi produzido, aparentemente sem base científica".

De fato, os relatórios produzidos pela Operação são apenas uma compilação de relatos. Não há praticamente nenhuma análise científica dos casos relatados.

Arquivo pessoal

Da liberação de documentos sobre OVNIs pela FAB, outro detalhe pouco conhecido do público em geral é que quase todos eles já eram conhecidos há anos entre ufólogos e interessados, por vazamentos anteriores. Estes vazamentos dão ainda mais sustentação ao posicionamento oficial da FAB de que não possui estrutura especializada para investigação científica do tema, indicando que as poucas iniciativas de investigação foram resultado de interesse pessoal de alguns oficiais. Como indicado pelo próprio comandante da Operação Prato.

Demonstração clara de tal é que os resultados de um destes projetos, o SIOANI empreendido em 1969 no IV COMAR em São Paulo, não foram enviados para algum arquivo ultra-secreto da Força Aérea. Acabaram sendo entregues aos cuidados pessoais de um oficial, em sua própria residência, quando da uma mudança no comando do COMAR para um "novo brigadeiro não tinha muita simpatia com o assunto".

Posteriormente o oficial entregou estes arquivos nas mãos do ufólogo Edison Boaventura, que conta a história na página de seu grupo de ufologia. Boaventura preservou estes arquivos originais de investigação, e doou recentemente os registros ao Arquivo Nacional, onde devem ser preservados em conjunto com os outros documentos liberados.

Que tipo de Grande Conspiração Cósmica faz com que o resultado de projetos de investigação de OVNIs por militares sejam enviados para o cuidado pessoal de um oficial em sua residência, quando da mudança no comando para um brigadeiro desinteressado pelo assunto? Que Conspiração elaborada leva os arquivos originais chegarem finalmente às mãos de um ufólogo, onde cópias de inúmeros arquivos secretos vazam ao longo de décadas a muitos outros?

Uma conspiração invisível: uma que não existe.

"Fenômenos são sólidos"?

Um dos poucos documentos mais interessantes sobre OVNIs nos arquivos militares é um relatório de ocorrência de 2 de junho de 1986 que faz referência à nota do ministro Joelmir Macedo, indicando que a recomendação que citava a fraude da "Operação Uranus" realmente levou o Estado-Maior a registrar e avaliar casos OVNI. O relatório do Brigadeiro do Ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então Comandante Interino do COMBA/NuCOMDABRA, lida com o que se tornou conhecido como "A Noite Oficial dos OVNIs".

Após uma descrição dos eventos, a conclusão é, no mínimo, surpreendente:

"Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados".

Seria esta a prova definitiva de que os militares reconhecem os discos voadores?

"Este documento, divulgado com alarde na época de sua liberação pela comunidade ufológica não representa a posição oficial e final da Aeronáutica", nota o pesquisador Rogério Chola, representante da NARCAP no Brasil. "É simplesmente um 'relatório de ocorrência', cuja 'conclusão' é do próprio responsável Brigadeiro José Pessoa, que nem uma conclusão é, é sim apenas um 'parecer'".

Chola destaca como logo na introdução do relatório, o próprio brigadeiro José Pessoa, então comandante interino, ressalta que:

"Em virtude das limitações de tempo e de conhecimentos especializados em fatos desta natureza, este Comando houve por bem, dentro da espera operacional, se limitar a narração simples dos fatos, de forma a não dar margem a especulações que envolvam o Ministério da Aeronáutica".

Rogério Chola ainda complementa: "Outro ponto que merece destaque é com relação aos fatos ocorridos em 1986 onde, alguns dias depois, o então Sócrates Monteiro, que na época era responsável pelo IV COMAR, aqui em São Paulo, declarou à Imprensa vários pontos interessantes sobre este caso e, tempos depois, já Ministro da Aeronáutica, quando esteve no Programa do Jô Soares, negou tudo. Parece-me que a mudança de opinião deve ter ocorrido após alguns militares, que gostam de assuntos relacionados a ufologia, terem dado depoimentos relacionados ao fenômeno".

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A Verdadeira Conspiração

Se há algo que poderia ser chamado de conspiração, talvez seja a omissão de informação ou a forma superficial e sensacionalista com que alguns veículos de mídia tratam o assunto, fazendo com que o público por vezes acabe tendo uma percepção exatamente oposta ao que de fato ocorre. Note-se que a Força Aérea é clara em seus posicionamentos. Pode-se questionar se tais políticas oficiais correspondem a toda a verdade, mas muitos se esforçam em enxergar neles as suas próprias fantasias e crenças, no que está longe de ser justificado.

A portaria recente e a liberação de arquivos em andamento já há alguns anos revela precariedade por parte da investigação do tema por militares do mais alto escalão no país. "Existe uma falsa idéia de que, se algo é militar, é isento de erros. Eu não penso assim. Os militares se enganam e são enganados como qualquer um de nós", ressalta Chola. "Vide o Caso Barra da Tijuca, por exemplo, enquanto muitos Ufólogos afirmam que a Aeronáutica pesquisou este caso, na realidade, isso não aconteceu. Quem o pesquisou foram alguns militares que gostavam do assunto, tendo como elemento de frente o Coronel João Adil de Oliveira. E mesmo sendo pessoas qualificadas, conseguiram se enganar nas conclusões deste caso que, graças aos trabalhos do ufologista engenheiro Claudeir Covo, foi possível demonstrar que este caso não passou de uma fraude elaborada de dois jornalistas que naquela época trabalhavam para a revista 'O Cruzeiro'", lembra.

Militares, como reflexo da população, podem acreditar em discos voadores e extraterrestres. Mas suas investigações e conclusões carecem, como as do resto da população, de alguma evidência concreta que sustente tal crença.

Ao mesmo tempo, a portaria revoga duas dessas regulações de fundamentação questionável e deixa muito claro que a responsabilidade por investigar tal tema é da sociedade civil, com a Aeronáutica apenas cumprindo seu dever de facilitar a esta o acesso a informações. A definição clara de tais políticas deve ser saudada como racional, democrática e de benefício à sociedade interessada no tema. Esperemos que seja aplicada com rigor, e que logo se estenda a todos os braços militares brasileiros.

"A Aeronáutica finalmente dá um passo acertado", avalia por fim Jeferson Marinho. "No sentido de tirar o véu de segredo que essas comunicações de acesso relativamente restrito, digamos assim, imprimiam ao assunto, amplificando ares de conspiração onde ela não existia. E quanto mais documentos são revelados, mais evidente vai ficando que, embora realmente o governo e os militares, no Brasil e no mundo, tenham tido interesse no tema OVNI, ou ainda tenham, isso não bastou para levarem a cabo grandes empreitadas de investigação criteriosa ou científica. Ao contrário, acumularam, como ainda devem acumular, pilhas de relatos que não levaram - e provavelmente nunca levarão - a nenhuma resposta mirabolante, tanto quanto os relatos, papéis e eventuais registros em vídeo e fotos que os ufólogos civis coletaram ao longo dos anos. E não havia porque, sendo assim, alimentar teorias de conspiração mantendo procedimentos e relatórios em segredo".

Com algumas décadas de atraso em relação aos EUA, mas apenas pouco mais de um ano em relação ao Reino Unido, agora estamos quase tão bem - ou tão mal - quanto cidadãos de outros países quando o assunto são OVNIs e autoridades. Pouco mudou, pouco mudará, exceto pelo que nós mesmos registrarmos, descobrirmos e comprovarmos.

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[Com agradecimentos a David Clarke, Andy Roberts, Rogério Chola e Jeferson Martinho. Imagem no topo: sxc.hu/spekulator. Imagem abaixo: sxc.hu/gmarcelo]

PORTARIA No - 551/GC3, DE 9 DE AGOSTO DE 2010
Dispõe sobre o registro e o trâmite de assuntos relacionados a "objetos voadores não identificados" no âmbito do Comando da Aeronáutica.
O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no inciso XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009,e considerando o que constado Processo nº 67000.001974/2010-61, resolve:
Art.1º As atividades do Comando da Aeronáutica (COMAER) relativas ao assunto "objetos voadores não identificados" (OVNI) restringem-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional.
Art. 2º O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), como órgão central do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), é a organização do COMAER responsável por receber e catalogar os registros referentesa OVNI relatados, em formulário próprio, por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo e encaminhá-los regularmente ao CENDOC.
Art. 3º O Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC) é a organização do COMAER responsável por copiar,encadernar, arquivar cópias dos registros encaminhados pelo COMDABRA e enviar, periodicamente, os originais ao Arquivo Nacional.
Art.º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revoga-se a Nota No C-002/MIN/ADM, de 13 de abril de 1978 e o Aviso No S-001/MIN, de 28 de fevereiro de 1989.
Ten.-Brig. do Ar JUNITI SAITO

* Kentaro Mori é editor do site CeticismoAberto, onde este texto foi originalmente publicado


vigília

FAB inaugura Diretoria de Tecnologia da Informação


A Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI), a mais nova unidade subordinada ao Comando-Geral de Apoio (COMGAP), foi oficialmente inaugurada na quinta-feira (05/8). Para marcar a incorporação, foi realizada uma cerimônia militar com a presença do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro-do Ar Ramon Borges Cardoso, que presidiu a solenidade militar, do Tenente-Brigadeiro-do-Ar Antonio Gomes Leite Filho, na ocasião o Comandante-Geral de Apoio, do Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista, ex-comandante da Aeronáutica, do Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, do Major-Brigadeiro-do-Ar Ricardo Machado Vieira, na ocasião Chefe do Estado-Maior do COMGAP e do Major-Brigadeiro do Ar Élcio Picchi, Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional, além de autoridades civis e militares.

Na mesma ocasião foi comemorado o 44º aniversário do Centro de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro (CCA-RJ), que está sob subordinação da DTI e foi a primeira organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB) voltada para a informática. O CCA-RJ atua na concepção e no apoio de infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI), assim como nas manobras operacionais, proporcionando o grau adequado de segurança da informação nesses exercícios militares.

A apresentação do estandarte da mais nova organização militar e o descerramento da placa que simboliza a criação da DTI foram um dos momentos mais solenes, assim como a entrega de medalhas a sete militares do CCA-RJ, homenageados pelo tempo de serviço prestados à FAB.

A Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI) foi criada com a proposta de coordenar múltiplas funções na área da Tecnologia da Informação da Força Aérea Brasileira (FAB). O Diretor, Brigadeiro-do-Ar José Luiz Villaça Oliva, destacou a importância da unidade. “O propósito do planejamento e da realização da gestão da Diretoria não pode ser outro senão o de prover as ferramentas, os produtos e os serviços de tecnologia da informação necessários ao cumprimento de uma missão maior, que é a do Comando da Aeronáutica. A DTI terá que se solidificar como vértice da informatização, abrangendo a permanente mudança da base técnica e proporcionando a capacidade de análise e síntese de informações específicas e especializadas que possam assumir valor estratégico para quem as controla”, ressaltou o Diretor da DTI.

Além do Centro de Computação da Aeronáutica do Rio de Janeiro (CCA-RJ), a DTI possui sob sua subordinação os Centros de Computação de Brasília (CCA-BR) e de São José dos Campos (CCA-SJ).
poder aéreo

Phenom 100 recebe certificação de visão sintética

O Phenom 100, menor jato executivo da Embraer, acaba de receber a certificação da ANAC, FAA e EASA para uso da tecnologia de visão sintética da Garmin. Com o uso dessa tecnologia, o jato brasileiro ganha maior segurança em operações com visibilidade comprometida, pois o sistema cria virtualmente o terreno e os obstáculos que estão à frente da aeronave. Veja no link abaixo o comunicado emitido pela Embraer sobre a certificação.


rmc aviação

Aeronave faz pouso de emergência nas proximadades de Goiânia


A aeronave PIPER APACHE, PT-BFA, proveniente de São José dos Campos fez um pouso de emergência na zona rual de Goiânia próximo ao aeroporto de Goiânia.

A de acordo com a tripulação sofreu pane seca, o que causou o pouso de emergência. A tripulação era composta pelo instrutor e o aluno.

O pouso de emergência ocorreu no início da noite. O aeroporto fechou por um determinado de tempo ainda desconhecido, mas não causou maiores prejuízos à operação.
gyn online

Esquadrilha da Fumaça inicia viagem para apresentações na América do Norte

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) iniciou,sexta-feira, viagem para uma série de apresentações no exterior.

Nos dias 21 e 22, a Esquadrilha da Fumaça participa, pela primeira vez, do Windsor Internacional Air Show, na cidade de Windsor, na Província de Ontário, no Canadá. A equipe brasileira vai dividir espaço com os Snowbirds, o Esquadrão de Demonstração Aérea Canadense.

No dia 25, o EDA estará em Atlantic City, em New Jersey, na costa leste dos Estados Unidos.

Foto: EDA- Esquadrilha da Fumaça

Um dos eventos mais populares da cidade americana, o Atlantic City AirShow inclui a apresentação dos Thunderbirds, Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Americana. “Nas viagens de longa distância o desafio é grande por causa da necessidade de um planejamento extremamente minucioso", explica o Major Massahiro, oficial especialista em manutenção.

Em Boston, na última etapa da viagem internacional,para outro show aéreo, os brasileiros se encontram com os colegas da Marinha Americana, os Blue Angels, o primeiro time do mundo de acrobacia aérea.

Ouça a entrevista com o Comandante do EDA Tenente-Coronel-Aviador José Aguinaldo de Moura.
bga

ACIDENTE AÉREO NA ARGENTINA FERE LEVEMENTE DOIS FUNCIONÁRIOS

Dois altos funcionários da província de Buenos Aires e outros três ocupantes de um pequeno avião ficaram feridos levemente nesta sexta-feira quando o aparelho saiu da pista ao decolar do aeroporto de Mercedes, 100 km a oeste de Buenos Aires, informou uma fonte médica.


O acidente provocou ferimentos leves e contusões no secretário de Justiça de Buenos Aires, Ricardo Casal, na Procuradora Geral da província, María del Carmen Falbo, em dois assistentes e no piloto do avião.
Todos foram examinados em um hospital e já receberam alta.

Uma investigação preliminar aponta para um problema no trem de pouso que desestabilizou o avião no momento em que decolava da pista de grama, revelou o governador de Buenos Aires, Daniel Scioli.
O avião sofreu severos danos, destacou Scioli.
Mapa: lugar do acidente do ministro Casal
ifr online

Estado de Greve


Funcionários da Gol decretam estado de greve e elaboram pauta com reivindicações; entre elas está o fim da venda a bordo feita por comissários

Os funcionários da Gol/Varig decretaram estado de greve nesta sexta-feira (13/08). Entre as reivindicações que os trabalhadores aprovaram durante uma reunião no Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), estão o reajuste salarial; custeio total da assistência médica e dental; plano de previdência pela empresa e pagamento de horas em que os funcionários se dedicam ao e-learning.


Os trabalhadores querem ainda tirar dos comissários a responsabilidade de vender produtos de bordo, divulgar anúncios ou fazer a limpeza das aeronaves.


O documento com as reivindicações será entregue à Gol pelo SNA. No próximo dia 20 de agosto, haverá audiência com o Ministério Público do Trabalho, para que os sindicatos e a companhia apresentem os documentos para comprovar as irregularidades.


Em nota, a Gol informou que a reunião feita hoje não vai afetar suas operações. Segundo a Gol, os voos continuam com bons índices de pontualidade e regularidade nesta sexta-feira.

aeromagazine

Diretor explica como queda de avião será gravada em Ribeirão do Tempo

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Nos próximos capítulos de Ribeirão do Tempo, Silvio (Rodrigo Phavanello) morrerá num acidente de avião. Depois de sair para um voo com Tito (Ângelo Paes Leme), Newton (Rafael Calomeni) e dois hóspedes da pousada, que vão saltar de paraquedas, a aeronave sofre uma pane e explode ao cair.

Na sequência, Silvio pede que todos saltem e fica sozinho no avião para tentar controlá-lo. O R7 acompanhou, nesta quarta-feira (11), a gravação do início das cenas, que movimentaram o Centro Esportivo de Ultraleve, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Um dos diretores da novela, Vicente Barcellos explicou, nos bastidores, como o acidente, que está previsto para ir ao ar no dia 24 de agosto, será gravado.

- É uma missão complicada. Vamos explodir o avião sem explodi-lo. Num hangar, com chroma-key [fundo verde] vamos colocar a aeronave e simular o acidente com os atores. Depois, as imagens e efeitos visuais serão inseridos através de computação gráfica.

O diretor de fotografia da produção, Edgard Moura, falou da complexidade das cenas.

- O problema é que temos que mostrar o avião no ar pegando fogo. É como se tivéssemos câmeras no chão e no alto.

orealdatv

Avião com comitiva de Senador do AM quase se choca com caminhão

Graças a habilidade do piloto, identificado como Comandante Pascoal, ninguém saiu ferido.

Imagem registra o exato momento que o avião que transportava o senador Alfredo Nascimento era atrapalhado pelo caminhão

O avião no qual estava o senador Alfredo Nascimento e sua comitiva teve que arremeter para não se chocar com um caminhão que entrou na pista de piçarra onde pousam as pequenas aeronaves que se deslocam para Urucurituba, município a 208 quilômetros a leste de Manaus, no Amazonas. Graças a habilidade do piloto, identificado como Comandante Pascoal, ninguém saiu ferido.

Não existe aeroporto em Urucurituba .A pista improvisada fica ao lado de uma estrada e o caminhão saiu da estrada e entrou na pista, sem perceber que o avião estava atrás. Candidato ao governo do Amazonas, Alfredo Nascimento foi com a comitiva fazer campanha eleitoral no município e no vizinho Boa Vista do Ramos.
desástres aéreos

Incêndio em forno de avião causa pouso de emergência na Inglaterra

Um avião teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto de Gatwick, na Inglaterra, após um forno da aeronave pegar fogo neste domingo (15).

O Boeing 767-31K(ER), prefixo G-DAJC, da Thomas Cook, levava 320 passageiros no voo MT-975K - a partir de Manchester, na Inglaterra, para Dalaman, na Turquia. Quando estava a 37 mil pés sobre o Mar do Norte, a oeste de Amsterdã, na Holanda, ocorreu o incidente que propagou fumaça pela cabine.

Um porta-voz da empresa disse que o avião pousou no aeroporto de Gatwick às 08:40 (hora local), por precaução, cerca de 30 minutos após o incidente, e todas as pessoas a bordo foram desembarcadas.

Após uma investigação, descobriu-se que uma embalagem no forno haviam se incendiado.

A Thomas Cook informou que o avião iria retornar para o Manchester para permitir uma mudança de tripulação antes de retomar sua viagem para Dalaman, na Turquia.

Bombeiros de West Sussex disseram que os comissários de bordo cuidaram do incêndio e o fogo já havia parado quando o avião pousou. Ninguém ficou ferido.
desástres aéreos