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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

TAP perde 7,5 milhões com greves na Europa


A contestação dos italianos contra as medidas de austeridade do Governo fez com que14 aviões da transportadora aérea nacional ficassem em terra. E, esta semana, foi a vez de Espanha afectar a operação da empresa, que suprimiu 12 ligações por causa de constrangimentos nos aeroportos do país. Só este ano, as greves na Europa já provocaram prejuízos de 7,5 milhões de euros à companhia de aviação portuguesa.

Desde Janeiro, a TAP já cancelou 213 voos por causa de protestos em território europeu, mais concretamente, em França, Espanha, Itália e Bélgica. Destes, apenas 12 foram substituídos por novas frequências, o que significa que a perda líquida da empresa foi de 201 ligações. A maioria dos cancelamentos (113) ocorreu entre Julho e 29 de Setembro, o que inclui os 12 voos suspensos esta semana, na sequência da greve geral em Espanha.

Actualmente, a transportadora área nacional, detida a 100 por cento pelo Estado, opera uma média de 150 voos diários, o que significa que os cancelamentos ocorridos em 2010 correspondem a dia e meio de operação paralisada. Tendo em conta que a TAP factura cerca de cinco milhões de euros por dia, conclui-se que, só este ano, a companhia de aviação já conta com prejuízos de 7,5 milhões de euros provocados pelos protestos que têm assolado a Europa.

De acordo com informações cedidas pela companhia de aviação portuguesa, França foi a grande responsável pela suspensão de ligações. Desde Janeiro, já foram cancelados 170 voos por causa das greves ocorridas no país, maioritariamente relacionadas com protestos contra medidas do governo francês. Espanha surge em segundo lugar, tendo provocado a suspensão de 23 ligações. Em terceiro, está a Itália (14) e a Bélgica (seis).

O número de cancelamentos resultante de contestações tem vindo a aumentar ao longo do ano. No primeiro trimestre, houve 54 cancelamentos (quatro dos quais a TAP conseguiu substituir por novas frequências). Entre Abril e Junho, o número desceu para 46, mas não foi possível à empresa proceder a substituições. Nos meses que se seguiram, o cenário agravou-se. A contestação na Europa já provocou 113 supressões e só foi possível substituir oito voos.

Os impactos destas reduções súbitas na operação da transportadora medem-se em perda de receitas, quando, por exemplo, os passageiros decidem cancelar a reserva e escolhem um concorrente para voar. Mas também trazem custos acrescidos, uma vez que, mesmo quando os clientes mantêm a reserva, é, por vezes, necessário proceder ao aluguer de equipamento aéreo a outras empresas.
publico pt

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