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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Avião que caiu na Baía de Guanabara sofreu pane elétrica

Jatinho da Ocean Air teve que retornar ao Santos Dumont e piloto perdeu controle ao pousar.


No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, um avião caiu na Baía de Guanabara.  Havia três pessoas a bordo, que foram resgatadas com vida e sem ferimentos graves. Segundo a Infraero, um pneu da aeronave estourou no momento da aterrissagem

No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, um avião caiu na Baía de Guanabara. Havia três pessoas a bordo, que foram resgatadas com vida e sem ferimentos graves. Segundo a Infraero, um pneu da aeronave estourou no momento da aterrissagem (Marcelo Sayão/EFE)

O Learjet que caiu nesta quinta-feira de manhã na Baía de Guanabara sofreu pane eletrônica cinco minutos depois de decolar do Aeroporto Santos Dumont. A informação é do diretor operacional da Ocean Air Táxi Aéreo, empresa à qual pertence o avião. Santos confirmou que o comandante Arantes, piloto de 62 anos de idade e 40 de brevê, estava indo para o Aeroporto Internacional Tom Jobim. O avião voava ainda em baixa altitude, a menos de cinco mil pés, quando todos instrumentos de navegação e comunicação se apagaram. Ele acionou o transponder, equipamento que avisa a radares em terra sobre a ocorrência de problemas. Voltou, conseguiu pousar, mas perdeu o controle da velocidade do avião, e tentou impedir a queda na água fazendo um “cavalo de pau”, ou seja, virando o avião bruscamente. O diretor da Ocean Air disse que o Learjet foi fabricado em 1986, e passou pela última vistoria anual há três meses.

O piloto, o co-piloto e um terceiro funcionário da empresa aérea ficarão de licença por pelo menos três dias,e passarão por exames médicos e psicotécnicos que determinarão quando e se voltarão a voar. O primeiro laudo sairá em cinco dias. A operação de resgate da aeronave durou o dia inteiro. Só Às 17h30 a aeronave foi rebocada para o hangar no Santos Dumont, onde será periciada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e também pela seguradora. O diretor da OceanAir acredita que a seguradora deverá considerar perda total do avião, avaliado em 16 milhões de reais, já que ele ficou mais de uma hora e meia dentro da água salgada. Antes da reaberura, a pista principal passará por limpeza com a ajuda de um caminhão varredor, que aspira vestígios de areia e barro possivelmente trazidos pelos pneus dos guindastes e caminhões de resgate.

Segundo previsão da Infraero, a pista principal não deve reabrir antes das 23h, horário de fechamento do aeroporto. Assim, a limpeza continuará durante a madrugada e a expectativa é de que a partir das 6h da manhã, o aeroporto esteja operando em capacidade plena. Ao longo da quinta-feira, o aeroporto foi fechado várias vezes. De 226 previstos, 65 foram cancelados e 33 sofreram atrasos superiores a uma hora.

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