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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pilotos alertados em dias de chuva



Diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Carlos Camacho diz que sempre que chove a Aeronáutica envia um aviso aos pilotos de que o coeficiente está abaixo do recomendado. Segundo ele, o aviso não tem caráter impositivo e a maioria das empresas obriga os pilotos a pousarem mesmo em condições completamente adversas.

- A diferença entre ter a camada porosa em dia e não ter é como você soltar um sabonete no mármore e no asfalto. Sem a camada, é o mármore. Qual sabonete para primeiro? - comparou o comandante.

Em 2007, a TAM e a GOL informaram que não pousariam mais no Santos Dumont em dias de chuva devido aos problemas com o coeficiente de atrito. A GOL informou ontem que mantém a determinação. A TAM não quis se pronunciar.

Para Camacho, o aumento do número de voos permitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Infraero está elevando o risco operacional do aeroporto. Mas, para ele, há outros problemas relacionados ao aumento do número de voos.

- O Santos Dumont hoje não tem capacidade para operar mais do que 12 movimentos (pousos e decolagens) numa hora. Mas está autorizado a fazer 23 movimentos e está fazendo muito mais do que isso - diz ele.

De acordo com o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, tenente-coronel Gustavo Oliveira, a Aeronáutica fez uma avaliação de que o máximo de movimentos do Santos Dumont, operando nas melhores condições, é de 37 por hora. Segundo ele, após esta avaliação, cabe à Infraero e à Anac estabelecer o número a ser operado. Esse número foi estabelecido em 23 após a liberação de voos regionais. De acordo com Oliveira, nos momentos de pico, o aeroporto está com média de 20 voos comerciais regulares e de 13 voos não regulares, ou seja, 33. Apesar disso, a medição do setor é que não houve aumento de voos atrasados. Em maio, apenas 4,35% dos voos pousaram ou decolaram fora do horário.

- Nós estabelecemos o número para as melhores condições. Mas, quanto mais perto fica do limite, maiores as possibilidades de atrasos - afirmou Oliveira.

Um dos problemas rotineiros, segundo ele, é que atualmente 11 aeronaves pernoitam na pista do Santos Dumont, que tem oficialmente lugar para 14. Quando alguma aeronave adianta a chegada, não tem onde estacionar. O problema se agrava porque, na prática, dois novos fingers estavam sem funcionar até a semana passada, porque a reforma do pátio e da pista de taxiamento, prevista na ampliação do aeroporto, não ficaram prontas. Com isso, as aeronaves têm que taxiar próximo aos fingers, o que impediria seu uso.

- O pátio também está com placas de cimento rachadas. Solicitamos que a Anac só liberasse mais voos após terminar as reformas. Todo mundo sabe que o aeroporto é restrito. Mas o usuário gosta - disse Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação.

Fonte: O Globo

Procuradoria oferece nova denúncia contra pilotos do jato Legacy


Procuradoria oferece nova denúncia contra pilotos do jato Legacy

O Ministério Público Federal em Mato Grosso apresentou nesta quinta-feira uma nova denúncia contra os pilotos Joe Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o jato Legacy no momento em que ele se chocou com o Boeing da Gol em setembro de 2006. O acidente causou a morte dos 154 ocupantes do voo 1907 da empresa aérea.

Asinada pelos procuradores da República Analícia Ortega Hartz Trindade e Thiago Lemos de Andrade, ela é baseada dois laudos concluídos em março deste ano que apontam duas condutas erradas dos pilotos.

Os dois laudos são assinados pelo perito Roberto Peterka com base no relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Segundo o Ministério Público os laudos revelaram duas novas falhas. A de que os pilotos omitiram a informação de que o jato não possuía autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e em nenhum momento durante o voo eles fizeram uso do TCAS (sistema anticolisão).

Os laudos chegaram a conclusão de que o plano de voo fornecido pela Embraer --fabricante do jato-- à Excel Air continha uma informação falsa, a de que o jato poderia voar a uma distância de 1.000 pés (cerca de 304 metros), quando na verdade deveria ficar pelo menos a cerca de 2.000 pés (pelo menos 600 metros) de distância.

Isso ocorre pois a Excel Air não havia incluído o aparelho em suas especificações operativas e atendido aos critérios constantes do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica. O jato somente poderia voar a 1.000 pés --conforme preceito do RVSM, sigla para separação vertical mínima reduzida-- caso viesse a ser autorizado pelo DAC (Departamento de Aviação Civil), o que não ocorreu, segundo a Procuradoria.

O piloto, segundo o laudo, deveria ter informado essa condição desde o primeiro contato, o que não foi feito em momento algum.

Outro apontamento irregular no entender do perito e levando em consideração pelos procuradores diz respeito ao não acionamento do TCAS. Com ele, segundo o laudo, seria possível detectar o risco de colisão e evitar o acidente.

A denúncia oferecida contra os dois pilotos se baseia no crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional, na modalidade dolosa (com intenção), e homicídio.

Estratégia

A nota do Ministério Público Federal cita que a procuradora Analícia Ortega Hartz Trindade preferiu apresentar uma nova denúncia para acelerar o processo de análise.

Isso ocorre pois em dezembro de 2008 o juiz federal de Sinop (MT) Murilo Mendes absolveu os pilotos americanos da acusação de negligência pela conduta relacionada a adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).

O Ministério Público entrou com recurso a respeito. Até hoje entretanto, não houve decisão sobre o assunto.
Fonte: Folha

TRIP voará de Porto Seguro ao Rio de Janeiro


A cidade de Porto Seguro vai ganhar, a partir do dia 29 de junho, uma linha direta entre o balneário localizado no sul do estado e o Rio de Janeiro. A operadora do voo será a Trip, que nesta semana inaugurou as operações de um vôo de Salvador até Ilhéus. O anúncio do novo trecho ocorreu exatamente durante a inauguração deste voo, que contou com uma viagem inaugural. A notícia ficou a cargo do diretor de Marketing da companhia, Evaristo Mascarenhas. No evento estavam presentes o governador Jaques Wagner e o secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli.
Fonte: Contato Radar

Webjet usa Fluminense para fazer propaganda



A Webjet Linhas Aéreas foi condenada ao pagamento de R$ 10 mil de indenização por dano moral ao Fluminense Football Club por ter utilizado indevidamente o nome do clube em anúncio publicitário da empresa. A agremiação autora da ação sustenta que a propaganda possuía conteúdo malicioso e inconsequente, gerando prejuízos ao seu bom nome esportivo e comercial. O anúncio exibia o seguinte texto: "Coisa Feia. Tuta, do Fluminense, furou a fila do check in da Webjet, no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, segunda à noite. Na maior cara-de-pau, o atacante passou a frente de mais de 40 pessoas. Francamente! O que aconteceu pode ser feio. Bonito foi ver que nós já temos tanta gente para embarcar.
Webjet, a sua mais nova opção de voar não pára de crescer. Voar é simples, voe Webjet."

A companhia aérea ainda pode recorrer da decisão do desembargador Reinaldo Pinto Alberto Filho, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Fonte: Contato Radar

Pista principal do aeroporto Santos Dumont apresenta risco de acidentes


Considerada uma das pistas mais difíceis no mundo, o Aeroporto Santos Dumont está impondo uma dificuldade a mais para os pilotos. A pista principal do aeroporto está com sua camada porosa de asfalto - que aumenta o atrito das aeronaves com a pista - vencida desde dezembro de 2007, aumentando o risco de acidentes. Além disso, a ampliação do aeroporto esqueceu a parte operacional, deixando obras inconclusas que estão gerando dificuldades para a operação das aeronaves após o aumento do número de voos autorizado desde o fim de março deste ano.

A pista principal do Santos Dumont tem 1.323 metros. Considerada curta, ela tem que ter uma camada especial de asfalto (chamada camada porosa) para receber jatos. Esta camada porosa faz com que, principalmente em dias de chuva, a água escoe com mais facilidade, aumentando assim o atrito entre os aviões e a pista. Este atrito é medido pelas autoridades aeronáuticas e foi estabelecido que a pista do Santos Dumont não pode ter um coeficiente de menos de 0,61.

O problema é que, desde 2007, esse coeficiente estaria em 0,48, segundo o Sindicato dos Aeronautas e o ex-superintendente regional da Infraero Pedro Azambuja. A última reforma na pista foi realizada no início de 2003 e o prazo de validade desta camada é de cinco anos (2003 inclusive). Segundo o ex-superintendente, antes de sair chegou a ser feita uma licitação para reformar tanto a pista principal como a auxiliar. Mas elas não foram concluídas.

Fonte: O Globo

Viracopos: audiência discute impactos


Encontro de hoje, às 17h, em Indaiatuba, vai analisar os danos ambientais causados pelas obras

Os impactos ambientais do maior investimento em infraestrutura em transporte aéreo previsto para Campinas serão analisados hoje, às 17h, em audiência pública convocada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), em Indaiatuba. Na discussão, estará em jogo a primeira fase da ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, que irá consumir investimentos de R$ 6,4 bilhões até 2015, com impactos positivos sobre a economia regional, mas que também provocará danos ao meio ambiente.

Essa será a segunda audiência pública para discutir os impactos ambientais: a primeira ocorreu no início do ano, em Campinas, e faz parte do processo de obtenção das licenças prévias e de operação das principais obras previstas para Viracopos nos próximos anos. A audiência será no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665, no Jardim Regina.

Segundo o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), a ampliação vai provocar 37 impactos ambientais, sendo 30 negativos, na área da Bacia do Rio Capivari. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que encomendou os estudos, se propõem a fazer compensações ambientais de R$ 32,4 milhões, além de uma série de medidas preventivas e de controle para amenizar os impactos à vegetação, ao solo, às águas subterrâneas, à população, à fauna e à flora. A compensação está calculada com base em 0,5% dos investimentos.

Os ambientalistas têm críticas ao EIA-Rima que, segundo eles, não traz informações essenciais do projeto da segunda pista, das edificações do aeroporto entre as duas pistas, do novo traçado da linha férrea e sobre o projeto de preservação ambiental no interior do sítio aeroportuário. As críticas também apontam o fato de o estudo ter apresentado uma única alternativa para a ampliação de Viracopos e que a política de mitigação dos impactos não irá atingir Campinas. A Infraero está propondo aplicar a verba de R$ 32,4 milhões da compensação ambiental no Parque Estadual de Assessoria da Reforma Agrária, na Estação Ecológica de Valinhos, que ficaria com 12% dos recursos e o restante na implantação de nova unidade de conservação no entorno de Viracopos.

Para a Infraero, a maioria dos impactos ambientais poderá ser plenamente mitigada, compensada ou potencializada através das medidas de controle ou programas ambientais propostos no próprio EIA-Rima. A estatal está pedindo o licenciamento para a implantação da segunda pista de pousos e decolagens (prevista para ser concluída em 2010), área para teste de motores e inspeção de aeronaves, implantação do primeiro módulo do novo terminal de passageiros, concourses (miniterminais), pátio de aeronaves, edifício garagem/estacionamento, ampliação do sistema terminal de cargas, implantação do centro de manutenção da Infraero, implantação do serviço de salvamento e combate a incêndio, vias de acesso internas e infraestrutura básica. Também estão sendo licenciados lotes para o parque de abastecimento de aviões, para o sistema das companhias aéreas e de aviação geral, para o sistema industrial de apoio, para a estação de tratamento de resíduos, para estações ferroviárias e para o aeroporto indústria.

Terminal bateu a média mensal de passageiros

Segundo a Infraero, Viracopos ultrapassou a marca mensal de 250 mil passageiros em abril. Foram registrados 250,4 mil embarques e desembarques no último mês — o melhor movimento desde a inauguração do aeroporto na década de 60. A movimentação representou 148% de aumento comparado ao mesmo período de 2008 quando a movimentação foi de 101 mil passageiros. Para fazer frente à nova demanda, a Infraero incrementa o mix comercial do aeroporto e também realizou melhorias nas áreas de check-in, estacionamento e canais de inspeção. (MTC/AAN).
Fonte: Aeroportos no Brasil

Mais um Airbus A320 foi adicionado à frota da TAM.


A320 TAMMais um Airbus A320 foi adicionado à frota da TAM. Estamos falando do PR-MYE. A aeronave pousou em Guarulhos hoje por volta das 1530LT. A aeronave veio direto da fábrica. Era o F-WWIR. Parabéns a TAM por mais uma aquisição.

Fonte:EagleSky

Embarque na Lufthansa é feito sem cartão de papel



O cartão de embarque eletrônico passou a ser oferecido em vários voos Lufthansa e está, desde já, disponível em quase todas as rotas de longa distância a partir da Alemanha, inclusive as que ligam o Velho Continente ao Brasil. A novidade foi introduzida recentemente na rota entre Frankfurt e Vancouver e depois expandida para outras.

Na Europa, mais de 85.000 passageiros já contam com a possibilidade de fazer seu check-in de forma rápida e flexível e receber seu cartão de embarque em forma de código de barras 2-D em seu telefone móvel com acesso à internet. Nesse caso, o cartão de embarque de papel torna-se obsoleto.

Além dos dados de voo relevantes como nome do passageiro, número de voo e horário de partida, o novo cartão de embarque contém o assim chamado código de barras 2-D. Ele permite aos passageiros passar pelos controles de segurança do aeroporto e dirigir-se diretamente ao portão de embarque, onde o código de barras passa por um leitor eletrônico e o passageiro embarca diretamente no avião.

Fonte: Diário do Turismo


BNDES aprova mais um financiamento para compra de aviões da Embraer


Um financiamento de R$ 199,2 milhões para a compra de quatro aviões da Embraer, modelo ERJ-175, pela Trip Linhas Aéreas, foi aprovado ontem (27) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A participação do banco corresponde a 85% do investimento da companhia.

É a segunda operação de empréstimo aprovada pelo BNDES para aquisição de aeronaves fabricadas pela Embraer. A primeira ocorreu em abril, beneficiando a empresa Azul Linhas Aéreas com recursos de R$ 254 milhões.

Os aviões se somarão à frota atual de 22 aparelhos da Trip. A empresa pretende chegar até o fim do ano com 29 aeronaves.

Os jatos da Embraer serão operados pela Trip no mercado doméstico, com ênfase nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de acordo com a informação do BNDES.

Rsponsável pela geração no país de cerca de 1,2 mil empregados, a Trip estima que serão criados 40 empregos diretos nas áreas de manutenção, tripulação e controle operacional para cada avião.

Segundo o BNDES, o mercado aéreo brasileiro ocupa a quarta posição no ranking mundial de aviação doméstica, apresentando uma taxa média de crescimento de 11% ao ano, no período entre 2003 e 2008.
Fonte:DCI

Interferência de rádio pirata desvia 3 voos da TAM, diz empresa aérea



A TAM informou na noite desta quarta-feira (27) que desviou três voos que deveriam pousar no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, por "interferência de rádio pirata na comunicação entre torre de controle e aeronaves". Dois voos foram levados para Viracopos, em Campinas, a 95 km da capital, e um para Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana.

A Infraero confirmou a mudança no destino de três voos da TAM, e também que o motivo dos desvios foi “um problema na comunicação” apenas “parcialmente controlado”, com a mudança na frequência das comunicações entre torre e aviões. A Infraero não informa desvios de voos de outras companhias aéreas.

TAM e Infraero não informaram o tempo de interferência nas comunicações.

Fonte:G1


Radar pode ter falhado em voo


Cenipa apura por que piloto não desviou de turbulência.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga por que os pilotos do voo JJ-8095 (Miami-São Paulo), da TAM, não desviaram da zona de turbulência segunda-feira, quando a aeronave se aproximava para pousar no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Dos 154 passageiros, 21 ficaram feridos.

O Cenipa quer saber se os radares do avião estavam funcionando corretamente e se a turbulência foi captada a tempo de ser evitada. O Cenipa ainda não recebeu as gravações das caixas-pretas do Airbus, que confirmariam se o comandante pediu à torre de controle autorização para alterar o trajeto. Investiga-se ainda se houve essa solicitação e se ela foi autorizada.

A segunda hipótese é a de que um fenômeno meteorológico, a "turbulência de céu claro", pode ter causado o acidente. Esse problema não é captado por radares. Nesse caso, é descartada a possibilidade de desvio da rota. Esse fenômeno gera ventos abruptos de até 150 quilômetros por hora. Há ainda a hipótese de o avião ter entrado em nuvens Cumulus nimbus, de tempestade, que podem ter desestabilizado o avião.
FONTE: o Globo

ABETAR discute mudanças no Código Brasileiro de Aeronáutica


O presidente da ABETAR (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional) Apostole Lazaro Chryssafidis participa no próximo dia 2 de junho, às 14h30, de uma audiência pública no Anexo II da Câmara dos Deputados, para discutir as mudanças no “Código Brasileiro de Aeronáutica”.

A audiência é realizada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio em conjunto com a Comissão de Viação e Transporte – Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional – Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica.

Para Lack, como também é conhecido o presidente da entidade, a audiência é importante para acertas os pontos conflitantes entre o atual código e a lei de criação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

“O código foi publicado em 1986 com a finalidade de balizar e regulamentar à atividade de transporte aéreo no país. No entanto, a legislação mudou, principalmente depois da lei de criação da ANAC que criou pontos conflitantes com o código. Esse ambiente de insegurança jurídica acaba desestimulando os investimentos, por isso, essa discussão permitirá a criação de um novo código formatado de acordo com a realidade e os interesses do setor”.

Fonte: ABETAR

Demanda de passageiros recua 3,1%


A Associação Internacional do Tráfego Aéreo (IATA, sigla em inglês) informou hoje que a demanda de passageiros recuou 3,1% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A taxa de ocupação no quarto mês deste ano ficou em 74,4%.

Mesmo registrando esta queda em abril, o número representa uma melhora em relação a março de 2009, quando houve um decréscimo de 11,1% frente o terceiro mês de 2008.

O diretor geral da IATA Giovanni Bisignani afirmou em comunicado que as melhoras na demanda são bem vindas, mas que elas devem ser tratadas com prudencia. "Ainda não vimos qualquer sinal de que a recuperação é iminente".
Fonte:Investnews

Ministro Paulo Bernardo na inauguração do Centro de Operações da Sol Linhas Aéreas


A estrutura, construída pela Sol Linhas Aéreas junto ao Aeroporto Municipal demandou investimentos da ordem de um milhão de reais. O prédio, com 700 metros quadrados de área construída, abriga hangar, oficinas de manutenção e sede administrativa da empresa.

“Esperamos iniciar os serviços regulares ainda no decorrer do mês de junho”, diz Solano, lembrando contudo, que isto só ocorrerá após a necessária vistoria e homologação dos órgãos responsáveis, entre eles, a Anac.

Integração regional

De acordo com Solano, a Sol Linhas Aéreas atende também às diretrizes estabelecidas pelo Decreto Presidencial n° 6.780, que define a Política Nacional da Aviação Civil (Pnac), formulada pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac).

Trata-se de uma lei de caráter estrutural, com diretrizes para a aviação civil referentes à segurança, proteção do meio ambiente, proteção do consumidor, desenvolvimento da aviação e eficiência na prestação dos serviços.

A empresa nasceu como uma contribuição ao desenvolvimento e integração regional, focando seus serviços em nichos de mercado carentes deste modal de transporte.

“Nosso objetivo é oferecer alternativas de vôos compatíveis com a demanda, por um preço justo, com conforto, segurança e pontualidade”, resume.

A Sol Linhas Aéreas vai operar inicialmente com aeronaves turbo-hélice adquiridas junto à Let Aircraft Industries, maior indústria de aviões da República Tcheca e uma das maiores do mundo.

O Let 410 para 19 passageiros, além de tripulantes, é o modelo mais avançado da linha de turboélices da indústria tcheca.

É um bimotor de asa alta, desenvolvido especialmente para o transporte de passageiros e cargas. Seu trem de pouso extremamente robusto permite operações em diferentes pistas, permitindo que a aeronave opere com margem de segurança.

Para o passageiro, a principal característica do LET 410 é seu amplo espaço interno (19 metros cúbicos), sendo a cabine bem mais larga e alta do que a de outros aviões de seu porte.

O tamanho das janelas e sua asa alta também permitem ao passageiro uma visão panorâmica e privilegiada durante o vôo.

Primeiras rotas

“Iniciaremos pela rota Cascavel-Curitiba-Foz-Maringá. Na seqüência estenderemos o atendimento a outras cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e Paraguai”, afirma o empresário Marcos Solano Vale.

Fonte: Ass. Imprensa Sol Linhas Aéreas

Aérea angolana TAAG reduz tarifas para voos internacionais


A Transportadora Aérea Angolana (TAAG) está reduzindo as tarifas internacionais, como parte do seu programa de modernização.

Citado pelo Jornal de Angola, Carlos Vicente, do gabinete de imprensa da TAAG, afirmou que os preços das passagens internacionais deverão ser reduzidos em 25%, com o objetivo de aumentar a procura dos serviços da companhia angolana, com a atração de mais clientes.

Ao mesmo tempo, o executivo prevê introduzir o bilhete eletrônico e o novo sistema de informática para gestão de reservas.

Carlos Vicente informa ainda que, com a revisão pretendida, a TAAG vai praticar tarifas diferenciadas para épocas e destinos de elevada procura, especialmente para classes de reservas "mais altas".

"Nas épocas e destinos de menor procura, os preços praticados serão mantidos ou até reduzidos sempre que tal se justifique, para que a TAAG continue a ter a preferência dos passageiros", destacou.

Fonte: Agência Lusa

TAM atende Tião Viana e mantém vôo diurno

Vice-presidente da companhia fez anúncio ontem ao senador acreano.

A direção da TAM atendeu nesta quarta-feira o pedido feito pelo senador Tião Viana (PT-AC) para a continuidade do voo que a companhia faz diariamente no Acre com destino ao Centro-Sul do país.

Segundo decidiu a TAM, o voo que a companhia faz hoje durante o dia será cancelado no próximo dia 30 (sábado), mas já foi solicitada, ontem mesmo, à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a permissão para trocar o seu voo noturno para diurno. Dessa forma, em menos de um mês, o Estado passará a dispor de um voo noturno, promovido pela empresa Gol, e um voo diurno, a ser prestado novamente pela TAM.

A decisão da TAM foi comunicada ontem ao senador pelo vice-presidente da companhia, Paulo Castelo Branco, e pelo seu diretor de Assuntos Institucionais, Antônio Carlos Gabrieli, com quem Tião Viana vinha mantendo conversações nos últimos dias, ao tempo em que a bancada federal, sob a coordenação do deputado Henrique Afonso (PT-AC), também vinha conversando com a empresa sobre o assunto. Ontem mesmo, o senador comunicou a decisão da TAM ao coordenador da bancada federal.

A direção da TAM informou ao senador que o atual voo diurno terá de ser cancelado no dia 30 porque a companhia não pode voltar atrás ao pedido de cancelamento de voo que fez anteriormente à Anac, mas já comunicou à agência sua decisão de transferir, em menos de um mês, o seu atual voo noturno para diurno, no mesmo horário do atual (14 horas).
Em comunicado ao senador Tião Viana, o vice-presidente da TAM informa que como há um prazo mínimo legal para a tramitação do pedido de transferência dos voos junto à Anac, a previsão é que o voo diurno retorne a partir de 26 de junho. Esse tempo se faz necessário para que se processem ajustes na malha aérea para que o voo diurno retorne para o Estado. Veja, a seguir, a íntegra do comunicado enviado ontem pela direção da TAM ao senador Tião Viana.

Voo diurno deve retornar a partir de 26 de junho

“A TAM Linhas Aéreas S.A., sensibilizada pela solicitação da bancada de Senadores e Deputados do Estado do Acre, informa que apresentará a ANAC pedido para a transferência dos voos noturnos que ligam Brasília a Rio Branco para o horário diurno. Há um prazo mínimo legal para a tramitação desse pedido junto a ANAC e membros consultivos, o que permite a sua implementação a partir do dia 26 de junho de 2009, caso não haja óbices por parte do Poder Concedente.
Esse tempo também é necessário para que se processem outros ajustes na malha aérea, de modo a permitir o retorno desse serviço. A TAM Linhas Aéreas S/A conta com o apoio da bancada de congressistas do Acre e de toda a população no sentido de que esse voo se viabilize financeiramente e possa permitir a expansão de outros serviços.

A TAM aproveita a oportunidade para renovar os protestos de alta estima e distinta consideração. Atenciosamente. Paulo Castello Branco - Vice-Presidente Comercial e Planejamento da TAM Linhas Aéreas S/A”.

Diretor discorda de Jobim e sai

A determinação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que a Infraero realizasse nova licitação e contratasse novas empreiteiras para concluir as obras de ampliação do Aeroporto de Vitória levou o diretor de Operações e Meio Ambiente da estatal, Paulo Sérgio Ramos Pinto, a pedir demissão. Em carta enviada anteontem ao presidente da empresa, brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva, o diretor demissionário citou a sua discordância da determinação do ministro. “Os mais recentes acontecimentos acerca da assinatura do Termo de Rescisão do TC 067-EG/2004/0023, relativo às obras de ampliação do Aeroporto de Vitória, frustraram as expectativas do sr. ministro da Defesa em relação a mim, razão pela qual não tenho condições de permanecer à frente da diretoria”, justificou Ramos Pinto.

Funcionário de carreira, o ex-diretor continuará como assessor da presidência da estatal responsável pela administração de 67 aeroportos federais. A Infraero negou que o pedido de demissão de Ramos Pinto tenha sido por discordância em relação às exigências do ministro Jobim ou porque a auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) tenha detectado sobrepreço de 20% no valor da obra. A decisão do tribunal levou o governo a suspender, na mesma proporção, o repasse de pagamentos ao consórcio responsável pela obra. A ampliação do terminal de passageiros e a construção de uma nova pista foram suspensas em julho do ano passado e o contrato rescindido na segunda-feira.

Fontes da Infraero informam que o pedido de demissão do diretor deveu-se ao receio dele de assinar a rescisão contratual e depois ser cobrado judicialmente pelo consórcio ou pelo Ministério Público Federal. O clima entre os executivos e gerentes da estatal é tenso em razão das ações na Justiça questionando decisões assinadas por eles nos últimos meses. Na carta de renúncia, Ramos Pinto dá uma pista das razões que levaram à sua saída: “Reafirmo que minhas ponderações buscaram, apenas, que fosse garantida tranquilidade aos dirigentes da empresa nesse extraordinário evento, considerando as perspectivas do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público”.

Na carta de despedida obtida pelo Correio, Ramos Pinto elogia a gestão do brigadeiro Nicácio e considera a gestão do presidente um “verdadeiro renascimento da Infraero”. A manifestação de Ramos Pinto revela um sentimento interno na estatal de discordância das determinações do TCU e do próprio ministro Jobim de refazer as licitações e assinar novos contratos com as empreiteiras. Os técnicos da Infarero sempre discordaram das análises sobre os custos das obras feitas pelos auditores do Tribunal de Contas. Os engenheiros da estatal alegam que as obras em aeroportos, principalmente as pistas de pouso, são diferenciadas e não podem ser comparadas com rodovias, por exemplo.
Fonte: Correio Brasiliense