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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Presidente da Airbus pede ajuda ao Governo alemão para salvar negócio


O presidente executivo, Thomas Enders, da Airbus, maior fabricante de aviões na Europa, pediu hoje ao Governo alemão que reconsidere a possibilidade de ajudar financeiramente os clientes da empresa, companhias de aviação que, devido à crise da indústria, estão a optar por cancelar ou adiar as encomendas de novos aparelhos.

Enders acredita que a solução escolhida pelo Governo francês - que, no final de Janeiro, anunciou um apoio de cinco mil milhões de euros para financiar os investimentos das transportadoras aéreas - poderia sensibilizar o executivo alemão.
Fonte: Economia - Publico.pt

TAM tem mais a perder com liberação de tarifas internacionais


A TAM disse em nota ontem que a liberação das tarifas para viagens aéreas do Brasil para o exterior pode inviabilizar empresas Brasileiras: "Da maneira como está sendo proposta, a liberação impõe às empresas brasileiras concorrência em condições desfavoráveis perante as congêneres estrangeiras. A TAM acredita que as companhias aéreas brasileiras estarão em risco. É preciso beneficiar os passageiros sem inviabilizar as empresas".

Já em comunicado interno enviado para parceiros, a TAM afirma que a maior parte de sua receita provém das rotas internacionais e que os destinos nacionais (60% do total) não dariam lucro para cobrir as prováveis perdas internacionais com a mudança.

Os preços mínimos ajudavam a proteger a TAM de concorrentes muito maiores, como American Airlines, Delta Airlines e British Airways, que operam globalmente com frotas de aviões muito maiores e estrutura de custo proporcionalmente menor, podendo assim oferecer bilhetes mais baratos.

Para Gol, TAM e as demais companhias nacionais que voam na América do Sul, a concorrência ocorre entre empresas de porte similar. Para elas, a desregulamentação está em vigor desde setembro de 2008 sem mudanças no setor. Mas só recentemente começou a ocorrer redução de preços.

Na Argentina, onde a desregulamentação ocorreu há mais tempo, as companhias baixaram os preços para o Brasil para até US$ 99. As estrangeiras seguiram esse caminho, obrigando TAM e Gol a reduzirem tarifas. Antes, elas cobravam US$ 199, no mínimo, pelo trecho.

No caso das rotas para EUA e Europa da TAM, a situação é outra devido a diferenças de custo. Um deles seria a carga tributária. No Brasil, 32% da receita bruta é gasta com pagamento de impostos. No Reino Unido, esse índice é 26%; nos EUA, 23%.

Outro ponto é o preço do combustível. A TAM paga, em média, US$ 0,06 a mais por litro de querosene que suas concorrentes americanas e europeias, um custo que representa 35% do preço final da passagem.

Por isso, o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) estuda formas de recorrer da decisão na Anac e pode até ir à Justiça.

Fonte: Folha ON LINE

Companhias aéreas já podem reduzir 20% do preço das passagens internacionais


São Paulo - O Diário Oficial da União (DOU) publicou hoje (23), a determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que libera as tarifas das passagens aéreas internacionais. Com a publicação, o preço mínimo estabelecido pela agência reguladora já pode ser reduzido em até 20%.

A determinação vale para destinos em todos os continentes, com exceção da América do Sul, região que já tinha contemplada anteriormente no ano passado.

De acordo com a determinação, haverá novas reduções. Após três meses da publicação, o desconto permitido será de 50%; após mais três meses, o abatimento será elevado para 80%; seis meses mais tarde, não haverá preço mínimo. Ou seja: a mudança só estará completa dentro de um ano.

A Gol não terá os preços afetados pela resolução porque não faz viagens aos destinos que entram na determinação da Anac. Enquanto a TAM ainda não se pronunciou. A AirFrance afirmou que deve se pronunciar sobre o assunto na próxima semana. A companhia informou que o preço cheio da passagem ida e volta São Paulo-Paris era de US$ 3.691 antes da determinação e que o preço mais barato do mesmo trecho era de US$ 899. Já a
Lufthansa e Swiss ainda não se pronunciaram sobre a decisão.

A Anac esclarece que, com a liberdade tarifária, as empresas ficarão livres para estabelecer os preços que melhor lhe convierem, de acordo com sua estratégia comercial. De acordo com a agência reguladora, o controle do preço das passagens contrariava o artigo 49 da lei que criou a Anac (Lei nº 11.182, de 2005) e também a Política Nacional de Aviação Civil (Pnac).

A liberação dos preços das passagens aéras internacionais foi alvo de liminares na Justiça, posteriormente derrubadas, que chegaram a atrasar a mudança que abrange diversas regiões do mundo.

Fonte: Portugal Digital